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Quando um Papa morre

Os Apostólicos Romanos, quase dois bilhões de humanos ao redor do mundo, perdem, com a morte do Papa, a referência de liderança e o principal Pastor de nossa fé. É uma orfandade temporária, para nos lembrar da morte e da eternidade, até a eleição de um novo pontífice, aquele que calçará as sandálias do pescador e conduzirá, até a morte, o destino e a esperança de seu povo Cristão. Será ele um guia, um condutor do barco de Pedro, neste mundo de tempestades, mares bravios e incertos, onde a insegurança e diferenças sociais se avolumam. Sua bússola dará o Norte dos Cristãos, assim como fez Francisco, com suas preocupações sociais, um pacifista e defensor da participação das mulheres na vida da Igreja, não fora ele um Mariano.

A Igreja Católica, assim como o mundo que a cerca, também tem seus questionamentos e críticas de seu passado e presente. Assim não fora, estaríamos vivendo entre divindades, mas humanos que somos a perfeição anda distante, o que não quer dizer deixar de ser buscada. No Brasil, temos oito cardeais que participarão da eleição do novo Papa, um acontecimento político-religioso igual ou similar a outros neste mundo de Deus. Os valores que irão definir nosso novo guia são aqueles que buscamos com nossa fé e esperança, um defensor de um mundo mais justo, de nações pacíficas, de pessoas que olhem o próximo com caridade e que estendam as mãos para doar seus valores, principalmente amor e solidariedade.

Nossa Igreja Católica tem participado de forma ativa na vida do Brasil, desde a chegada dos portugueses e celebração da primeira missa em 26 de abril de 1500, há exatos 525 anos. Sua contribuição social através de inúmeras ações a destacam na nossa vida cotidiana e assistencial. Para a educação de nosso povo é reconhecida e merece ser lembrada, com suas muitas Congregações abrindo escolas e disseminando o conhecimento. Destaco especialmente a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, uma referência de qualidade e permanente dedicação ao levar a luz do conhecimento aos nossos jovens mineiros, muitos deles carentes e necessitados de ajuda para estudar. Seu Reitor, Padre Luiz Henrique Eloy e Silva, é um daqueles raros personagens que o mundo nos presenteia para disseminar a paz, amor, conhecimento, humildade e dedicação às causas sociais.

O novo Papa que virá há de nos guiar como o Espírito Santo, iluminando nossos caminhos, nos fazendo mais humildes, humanos e devotados às verdadeiras causas de Cristo. Que assim seja.