O mercado de câmbio se acalmou no Brasil, apesar da taxa de juros ter subido mais uma vez, agora com o presidente do Banco Central indicado por Lula.
No cenário internacional, mais confusão. Donald Trump agora voltou a criticar Volodymyr Zelensky da Ucrânia e inverteu os dados históricos, ignorando a origem da invasão pela Rússia. Além disso, quer receber 500 bilhões de dólares pelo apoio dado anteriormente pelos Estados Unidos ao país agredido.
Em Gaza, a paz com o “cessar-fogo” ainda é instável e a troca de prisioneiros traz cenas de horrores. No Líbano, um pouco melhor, o novo governo assumiu e as tropas israelenses começaram a voltar para casa.
No âmbito comercial, Trump continua com sua vociferante ameaça, cada dia escolhendo um novo adversário entre os amigos: Canadá, Panamá, Groenlândia, Ucrânia, Brasil. Conosco, aumentou as taxas de importação do aço e descumpriu um acordo recente que tinha optado por cotas. As consequências sobre nossa economia obviamente ocorrerão, pois Minas Gerais é um grande produtor e exportador.
Que confusão, pode-se dizer. A tarefa de um governante exige dedicação, preparo, competência e também liderança. Liderança porque em um regime democrático deve existir diálogo e bons ouvidos. As opiniões pessoais nem sempre podem predominar, pois temos três poderes e não podemos concordar ou aceitar práticas de regimes autoritários ou ditatoriais.
Com a expansão das mídias sociais, como bem disse Umberto Eco, todos julgam entender de tudo e tudo fazem para conseguir maior visibilidade, especialmente na política. Que pena!
O ano de 2024 trouxe um recorde no mercado automobilístico, como bem expôs o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o mineiro Márcio Lima, em evento do jornalista PCO. Boas notícias que ajudam a contrapor os reajustes de preços superiores à inflação.
Na infraestrutura, novas esperanças com o avanço das obras de expansão e modernização do Metrô BH, o Rodoanel ainda lento, as novas concessões de rodovias se iniciando, mas também em ritmo aquém do desejado, o Anel Rodoviário ainda em mãos federais e os novos prefeitos iniciando seus mandatos, muitos com a eterna ladainha de que encontraram situação de terra arrasada.
E assim vamos chegando ao fim do segundo mês do ano e o Carnaval se aproxima outra vez. Paciência é preciso, coragem também e a valiosa sensatez deve prevalecer.