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Vigílias

Fome x Camarão
Um comentário de mau gosto foi ouvido nos corredores do Congresso Nacional, em Brasília: “enquanto cerca de 20 milhões de brasileiros têm dificuldades de fazer uma refeição por dia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se dá ao luxo de engolir um camarão sem mastigar”. Segundo o seu médico, Antônio Luiz Macedo, isso teria provocado sua ida ao hospital para de desobstruir o intestino.

Salário mínimo
Segundo análise do reitor da Universidade Zumbi do Palmares, José Vicente, no Brasil, uma média de 30 milhões de pessoas vivem com a renda de um salário mínimo. Segundo ele, isso dificulta até o crescimento econômico, pois faltam condições para realizar compras, algo necessário para o desenvolvimento do comércio e, também, na geração de riquezas.

Política mineira
Petistas mineiros e brasileiros estão otimistas com a decisão do ex-governador Fernando Pimentel em aceitar ser candidato a deputado federal. Com isso, é bem possível que o partido abra mão de uma candidatura ao governo de Minas.

Terceira via em Minas
O ano iniciou com as mesmas informações políticas do fim de 2021: a possibilidade de polarização entre o governador Romeu Zema (Novo) e o prefeito Alexandre Kalil (PSD), tendo como foco à sucessão ao Palácio Tiradentes. Segundo os matemáticos, caso o empresário Rubens Menin aceite o desafio de ser a terceira via, isso poderia mudar todo o cenário.

Mudanças no governo?
Nos meandros do governo mineiro, pouco se fala de política. No entanto, a possibilidade do secretário de Governo, Igor Eto, se desincompatibilizar em março para disputar a Câmara Federal, não está descartada. Aliás, consta que, no mesmo período, o governo deverá fazer uma reforma mais ampla, podendo abrir espaço para atender interesses políticos. É aguardar para conferir…

Brant fora?
O vice-governador Paulo Brant (PSDB) se mantém discreto quando é indagado se gostaria de ser novamente candidato a vice-governador. Ou seja, quanto ao seu futuro político, tudo é uma incógnita.

Eleição no TJ
Ao término do período forense, quando todo o Judiciário voltará a funcionar, o assunto referente à eleição para a presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) entrará em pauta.

Inflação x Governo
Após analisar o atual cenário econômico do país, o cientista político Carlos Melo destacou: “A alta inflação tem possibilidade de caminhar em direção diferente, no entanto, hoje, essa realidade interessa ao governo federal, pois ela ajudaria a financiar a crise”. Será, gente?

Candidato sem bandeira
Em sua companha para conquistar o Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro usou um discurso contundente, criticando as mazelas, inclusive se dizendo um antipolítico. Agora, ao ser novamente postulante ao cargo, resta saber qual vai ser a sua bandeira, já que ele está todo enroscado com a denominada “velha política”. Análise feita por cientistas políticos de São Paulo e Brasília.

Falta monitoramento
Embora seja carioca, a jornalista Flávia de Oliveira, ao analisar os problemas ocasionados pelas chuvas torrenciais que desabaram sobre Minas, afirmou: “Os atingidos pelas tragédias são sempre as mesmas pessoas: pobres e pretas”. Ela ainda sugeriu que o poder público seja mais eficiente na vigilância, visando à prevenção contra este tipo de ocorrência. Bateu pesado.

Política sem coerência
Discorrendo sobre o cenário político brasileiro, o historiador Marco Antonio Villa comentou a respeito das incoerências que regem este segmento da vida nacional, pontuando, por exemplo, o bem votado deputado federal por São Paulo, Eduardo Bolsonaro (PSL), sem sequer residir na cidade ou no estado. “Isso é uma vergonha inominável”, disparou.

De médico para médico
“Para mim, apesar do esforço, o colega Marcelo Queiroga é o pior ministro da Saúde dos últimos tempos. Não tem poder de decisão alguma. Um vexame”. Opinião do também médico e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina. Cruz credo, gente!

Sem terceira via?
Em Brasília, comenta-se que o projeto do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), na busca por ocupar a terceira via de uma possível candidatura à Presidência da República, precisa ser turbinado para não perder densidade.

Sem reforma
O ano de 2022 começa com a mesma interrogação quando o assunto é a Reforma Tributária, tese defendida pelo governo, mas que nunca se registra movimento nos bastidores do Congresso Nacional. Sobre esse tema, o próprio presidente da Câmara Federal Arthur Lira (PP), disse: “Nada a declarar”.

Poder do centrão
“Informalmente, o centrão tem se transformado em um partido político sem estatuto e sem compromissos ideológicos, porém, muito eficiente na conquista de verbas e cargos para os seus protegidos”. Opinião do médico Paulo Saldiva.

Investigações pesadas
Ano novo, problemas antigos. Segundo o jornalista global Gerson Camarotti, “as investigações por parte do Ministério Público Federal contra o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, serão pesadíssimas. Ele que se cuide, pois vem chumbo grosso por aí”, prevê o comunicador.

Sem renda
Ao debater sobre diversos temas na TV Cultura recentemente, o economista e doutor em ciências políticas Ricardo Sennes voltou a atacar: “As transferências de renda para as pessoas mais humildes não são suficientes para incrementar o desenvolvimento da economia. Portanto, a sugestão é haver uma melhor distribuição, pois, com isso, o crescimento da nossa economia se tornaria mais factível”, pontuou.