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Quem sabe, sabe

Na foto: Ao receber o título de Benfeitor do Instituto Mário Penna, o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, disse: “Apoiamos o instituto pela qualidade de gestão da entidade. Nós doamos para mais de 600 municípios e centenas de hospitais, mas a instituição que mais recebeu foi o Mário Penna”.

FUNCIONAMENTO AMPLIADO – O setor de bares e restaurantes foi um dos mais prejudicados desde o início da pandemia do coronavírus. Na semana passada, a prefeitura decidiu ampliar o horário de funcionamento para até às 22 horas, o que ainda não é o ideal, mas ajuda um pouco. Lembrando que vários estabelecimentos tradicionais foram fechados ou encerraram suas atividades em definitivo, deixando centenas de pessoas desempregadas. A situação piorou com o abre e fecha do comércio porque deixavam os empresários numa situação de insegurança em relação aos seus negócios. Para o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (SindiHBaRes), Paulo Cesar Pedrosa, – responsável também por essa coluna – essa ampliação é mais uma vitória do sindicato e associados já que vem mantendo o diálogo com o prefeito Alexandre Kalil (PSD) desde o início, sempre com o objetivo de encontrar soluções para que os

COVID-19: CONTAMINAÇÃO NAS EMBALAGENS É IMPROVÁVEL – Com a crise sanitária, a população mundial mudou os hábitos, principalmente, em relação à higiene. E um assunto que ainda gera muita preocupação é a possibilidade de transmissão do vírus por meio de alimentos e embalagens. Grande parte das famílias adotou a prática de limpar tudo depois de cada ida ao supermercado. Mas a boa notícia, para tranquilizar a população, é que pesquisadores dos Estados Unidos informaram que é improvável que haja contaminação por esses meios. As autoridades americanas lembram que o coronavírus é transmitido pelo ar e não por alimentos contaminados. Segundo os pesquisadores, entre os mais de 170 milhões de casos de COVID-19 no mundo, não existem evidências de que alimentos ou embalagens seja fonte de transmissão.

GÁS DE COZINHAS E COMBUSTÍVEIS TEM AUMENTO ABUSIVO: Um levantamento realizado pelo site de pesquisa Mercado Mineiro revelou que o preço do gás de cozinha na região metropolitana de Belo Horizonte pode variar até 57%. Por isso, a recomendação é sempre pesquisar antes de realizar a compra. Na última semana houve mais um reajuste, sendo o 14º seguido autorizado pela Petrobras. Nos últimos 12 meses, o gás de cozinha registrou aumento médio de 24% em todo o país. Atualmente, o produto pode chegar até R$ 100. Quem mais sofre com esses aumentos são os mais pobres. Abastecer o carro também tem sido uma missão difícil. Outro estudo do Mercado Mineiro informou que o litro da gasolina pode chegar até R$ 6,30. Há 15 dias, a tarifa média estava em R$ 5,78. Já o etanol teve queda no custo médio, sendo encontrado até por R$ 4,90. O povo não aguenta mais esses aumentos!

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Comércio precisa fazer promoções para sobreviver. A pandemia afetou profundamente a trajetória esperada para a economia brasileira ao longo de 2020 e de 2021. Estamos passando por uma das piores crises econômicas da história. E um dos setores mais prejudicados foi, sem dúvida nenhuma, o comércio em geral. E para recuperar as vendas e voltar a crescer dentro dos níveis satisfatórios é necessário que os empresários da cadeia do turismo, sejam bares, restaurantes, motéis, hotéis, lanchonetes, pizzarias, setor de roupas, calçados, etc, façam promoções e reduções de preços para que possam atrair novamente os clientes que deixaram de consumir em função da alta dos produtos e serviços, além do baixo poder aquisitivo. A situação ainda é muito grave e temos que ter paciência para recuperar o tempo perdido.

Setor de transporte coletivo alega prejuízo. A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) alega que o setor teve um prejuízo de R$ 14 bilhões, desde o início da pandemia, em função da queda no número de passageiros em todo o Brasil. Para tentar superar a crise, empresas de ônibus, metrô, sindicatos e outras entidades do país tentam ampliar a forma de subsidiar o transporte coletivo. Eles pretendem que o governo federal, estados e municípios assumam parte dos custos do segmento. Com isso, reduziria o valor das tarifas e poderia melhorar a qualidade no transporte. Em Belo Horizonte, segundo a BHTrans, o número de passageiros caiu de 1.928.327 em março de 2019 para 1.109.653 em março de 2021. O curioso é que vemos todo dia ônibus superlotados e reclamações dos passageiros que correm o risco de contaminação pela COVID-19.

Bancas de jornal e revista viram lojas de conveniência. Com a venda dos jornais impressos e das revistas em baixa, as bancas de Belo Horizonte estão tendo de se reinventar para sobreviver. Há décadas, elas eram frequentadas por todas as camadas da sociedade, que sempre davam uma passada para ler as manchetes e comprar. O negócio passava de pai para filho, mas com o surgimento da internet acabou ficando em segundo plano. Diante disso, basta dar uma caminhada pelo Centro da capital e perceber que as elas viraram uma verdadeira loja de conveniência, onde se vende bebidas, salgadinhos, guloseimas, acessórios e recargas para celulares, além de diversos outros produtos. Ou seja, um excelente negócio já que não pagam impostos por esses itens e acabam concorrendo com o comércio em geral.