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Vigílias

Zema e a comunicação
Depois de quase 2 anos de administração, enfim Romeu Zema (Novo) deu início a um trabalho mais concreto de comunicação social, envolvendo a mídia tradicional e deixando de lado a decisão inicial de seu governo, segundo a qual apenas as redes sociais seriam suficientes para atender aos preceitos oficiais. Os veículos de comunicação, as agências de publicidade e o mercado como um todo agradecem.

Eleição em Sabará
Ao longo de 30 anos, a política de valorização do patrimônio histórico de Sabará está paralisada. Por coincidência, o mesmo período em que a família do atual prefeito Wander Borges (PSB) está presente nos meandros da política local. Agora, prestes a ser reeleito para mais um mandato, quem sabe ele muda um pouco o foco de sua administração, deixando de prestigiar apenas os bairros periféricos para dar vazão ao enorme potencial de turismo daquele município.

Política em BH
Como previsto, a coordenação de campanha de Alexandre Kalil (PSD) está, literalmente, entregue ao seu candidato a vice, Fuad Noman (PSD). Nenhuma decisão importante é tomada sem o aval dele e, assim, o processo caminha para ser resolvido no primeiro turno, segundo avaliação dos políticos próximos ao prefeito. “Agora, se acontecer um segundo turno na capital, cabeças vão rolar, pois vai ser um Deus nos acuda. Aí, tudo será diferente”, avaliam.

Sucessão em Nova Lima
Consta dos bastidores que o atual chefe do Executivo de Nova Lima, Vitor Penido (DEM), estava em sua fazenda no município de Itapecerica quando tomou conhecimento da candidatura de Carlinhos Rodrigues (PDT) para disputar a prefeitura. Irritado, Penido prometeu: “isso não vai ficar assim, pois o Carlinhos não pode ser postulante”.

Discurso vazio
“Recentemente, o discurso do presidente Jair Bolsonaro na Organização das Nações Unidas (ONU) teve 80% de inverdades e apenas 20% de fatos concretos. Eu posso provar isso”. Palavras do médico Gonzalo Vecina, durante debate na TV Cultura.

Menin x Zema
Mesmo que o megaempresário Rubens Menin venha nutrindo a expectativa de um dia se candidatar ao governo de Minas, seria pouco provável disso acontecer no próximo pleito, pois ele e o governador Romeu Zema (Novo) são muito próximos. Comentário ouvido nos corredores da Assembleia Legislativa.

Salários garantidos
O filósofo Luiz Felipe Pondé bateu pesado. “Os professores da rede pública de todo o país estão pressionados para que não haja o retorno das aulas imediatamente pelo fato de seus salários estarem garantidos em quaisquer circunstâncias. Porém, para quem atua no ensino da rede privada tudo e diferente, afinal, o medo de perder o emprego é enorme”, afirma.

Brant, sem política
Quem quiser deixar o vice-governador Paulo Brant sem graça, basta perguntar como vai ficar a posição dele a respeito da sucessão na capital mineira. Inclusive, por vontade própria, ele deverá se ausentar do gabinete nesta reta final de campanha, conforme informações nos bastidores da Cidade Administrativa.

Câmara de BH
O atual líder do governo na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Léo Burguês (PSL), estava sendo preparado para ser o futuro presidente da Casa. No entanto, recentemente surgiram denúncias contra ele e a própria reeleição do vereador passou a ser uma grande interrogação.

Sucessão na Assembleia
Se fosse hoje, o atual presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), seria reeleito para o cargo sem concorrência. “Como o pleito ocorrerá na virada do ano, pode ser que até lá apareça alguém para bater de frente com o deputado, uma cena realmente pouco provável”, avaliam pessoas da intimidade do parlamentar.

Governo sem voto
Um levantamento informal feito por jornalistas da crônica política de Brasília concluiu que o governo federal apostou alto no apoio do “Centrão”. No entanto, somente esses parlamentares não conseguem oferecer a devida sustentação ao Executivo. Ou seja, terá dificuldades na hora de aprovar matérias mais polêmicas.

Brasil internacional
O jornalista Carlos Alberto Sadenberg garante: “se o Brasil quiser ser mais competitivo internacionalmente, terá de taxar menos as empresas e aumentar a cobrança em cima dos dividendos”.

Política em Betim
“Avisa que vou para a disputa com a convicção de conseguir a vitória”. Fala da ex-deputada federal Maria do Carmo Lara (PT), ao aceitar o desafio de tentar ser eleita prefeita de Betim. Segundo as pesquisas, o atual chefe do Executivo, Vittorio Medioli (PSD), tem possibilidade de garantir sua reeleição ainda no primeiro turno. Por lá, também foram registrados mais 5 nomes na disputa. Ou seja, parece que o quadro local se alterou em razão dessas demais candidaturas.

Prestígio do ex-governador
Mesmo tendo ficado em isolamento social por conta da COVID-19, o ex-governador Alberto Pinto Coelho não teve condições de se afastar por completo de temas políticos. Como foi registrado anteriormente, inúmeras consultas e reuniões foram solicitadas pelos candidatos a prefeito de praticamente todas as regiões do estado.

Discussão sobre CPMF
De acordo com avaliação da jornalista Natuza Nery, o Palácio do Planalto está levando o assunto relativo ao debate sobre a criação da CPMF digital em banho-maria. “Mas o tema terá uma aceleração logo após as eleições, com chance de ser aprovado ainda no mês de dezembro”, prevê.

Existem dois Brasis
Por aqui, existem dois Brasis. Um está de fratura exposta diante do caos, especialmente depois do coronavírus, onde aumentou significativamente o fosso social. O outro é dos poderosos que administram essa realidade, distribuindo verba e dizendo que o assunto vai ser resolvido em breve. Mas quando esse breve acontecer, será ainda mais danoso para quem mora nas comunidades, favelas e nas periferias em geral. Opinião do advogado de São Paulo, João Santana, durante debate na TV Cultura.

Dinheiro dos outros
Há cerca de duas semanas, o jornalista Merval Pereira antecipava: “para conseguir dinheiro com a finalidade de manter os programas sociais do governo, alguém terá que sair perdendo”. Agora, o Ministério da Economia respondeu a essa pergunta do comunicador: “os valores vão sair do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e dos precatórios”. Uma loucura!