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“Almejo uma reforma administrativa para que os ganhos ajudem a reduzir os impostos dos belo-horizontinos”

Compondo a chapa puro-sangue com a médica Patrícia Albergaria, o empresário Rodrigo Paiva foi o nome escolhido pelo Partido Novo para disputar a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Ele é formado em Engenharia Civil e fez parte da administração do governador Romeu Zema (Novo), no comando da Companhia de Tecnologia do Estado de Minas Gerais (Prodemge). Em 2018, Paiva concorreu ao Senado e obteve votação satisfatória, porém, não conseguiu se eleger.

Ele afirma que seu plano de governo foi construído por mais de 100 voluntários e especialistas em cada uma das áreas. No quesito saúde, o candidato pretende fazer uma gestão eficiente de pessoal e implementar tecnologia de telessaúde. “Muitas vezes não há médicos e enfermeiros por falta de planejamento, ocasionando lentidão no atendimento. Em situações excepcionais, a teleconsulta e o telemonitoramento permite que o paciente seja atendido sem a necessidade de se deslocar até um posto e saúde”.

Caso seja eleito, também planeja facilitar a marcação de consultas e exames por meio de aplicativo. “As pessoas aguardam horas para serem atendidas na UPA e UBS. Junto com a iniciativa privada, cuidaremos para que os atendimentos de especialidades não demorem tanto tempo para acontecer”.

Entre outras propostas prioritárias do candidato está a solução para o problema das enchentes. “Vários rios foram canalizados para construção de ruas e avenidas em BH. Precisamos requalificar essas galerias pluviais da cidade. Para isso contrataremos estudos técnicos. A Barragem Santa Lúcia foi feita para guardar a água da chuva. Se ela tivesse sido esvaziada antes do temporal, a tragédia na Avenida Prudente de Morais poderia ter sido evitada. Em outras áreas como a região do Vilarinho, vamos criar bacias de amortecimento. Porém, são obras que demandam tempo”.

Paiva também explica suas propostas para a mobilidade urbana. “Tem que buscar recursos. O metrô de Belo horizonte está parado no tempo. O governo do Estado já viabilizou essa questão e R$ 1,2 bilhão serão destinados para a linha 2 (Calafate-Barreiro)”.

Ele pretende ainda resolver o transtorno do Anel Rodoviário para que não tenha mais acidentes e perda de vidas todos os anos. A intenção é construir o Rodoanel para tirar o tráfego de carretas da via e permitir que o fluxo seja mais compatível com o tamanho da região metropolitana de BH. O candidato também planeja fazer uma integração dos modais de transporte para que as pessoas possam escolher qual meio utilizar durante seu trajeto.

Durante a pandemia, um campo que se mostrou vulnerável é a educação e milhares de estudantes da rede municipal ficaram sem aulas. “A alternativa é o ensino a distância que deveria ser implementado e nós vamos fazer, assim como capacitar os professores para lidar com essa nova realidade e saber usar as ferramentas virtuais”.

“Eu pretendo ainda municipalizar as escolas estaduais de ensino fundamental I e II. Também vamos criar no turno e contraturno a possibilidade de as crianças terem atividades de esporte como futebol, vôlei, basquete, além de disciplinas de empreendedorismo e língua inglesa. Estamos em contato com a iniciativa privada, clubes sociais e esportivos para viabilizar uma parceria”.

A crise sanitária também abalou a economia da capital e causou o fechamento de empresas e desemprego. “Vamos incentivar a economia criativa – moda, gastronomia, tecnologia da informação e biomedicina que são fortes na cidade. Muitas vezes acontece de as empresas startups crescerem na capital mineira, mas acabarem fechando e migrando para outros estados. Para mantê-las aqui, a solução seria a desburocratização e redução de impostos”.

O candidato almeja ainda uma reforma administrativa, visando a redução de secretarias e uma estrutura mais enxuta, para que os ganhos ajudem a reduzir os impostos dos belo-horizontinos. “BH teve um tarifaço nos últimos anos. Levando em consideração a inflação de 31%, a arrecadação do IPTU, por exemplo, subiu 78%. As taxas aumentaram 82% e o próprio ISS teve elevação de 40,5%. E isso nós queremos mudar”, conclui.

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