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Quem sabe, sabe

Foto: Advogado Vicente Amorim e o presidente do Clube Atlético Mineiro, Sérgio Sette Câmara

REPORTAGEM DE DRÁUZIO VARELLA CAUSA REVOLTA

O Fantástico, da TV Globo, exibiu, recentemente, reportagem sobre detentas transexuais e uma das personagens recebeu um abraço do médico Drauzio Varella após revelar que não recebia visitas há 8 anos. A atitude causou revolta e indignação porque esta transexual foi condenado por estuprar e matar um menino de 9 anos. O médico disse que não era juiz para saber dos seus crimes. Para quem sempre foi admirado pela prestação de bons serviços na área da saúde, a sua imagem ficará um pouco manchada por causa desse episódio.

JOGADORES TÊM MAIS VALOR
Nas diversas empresas e nas rodas de conversas entre amigos e familiares, a pergunta está sempre no ar: afinal, por que um jogador de futebol ganha tanto dinheiro e tem maior representatividade do que um professor, um médico ou outros profissionais? Para reconhecer porque isso ocorre, antes de mais nada, devemos entender de onde sai o valor de qualquer bem ou serviço. É a velha lei da oferta e demanda. A quantidade de Neymar, Messi ou Cristiano Ronaldo que existe no mundo é muito menor do que a de professores, engenheiros, etc, logo a valorização é bem mais alta.

CARNAVAL FOI BOM PARA COMÉRCIO E SERVIÇOS
Para os setores de comércio e serviços da capital, o Carnaval trouxe um aumento nas vendas, graças à quantidade de turistas que vieram para Belo Horizonte, somado à permanência dos moradores que ficaram na cidade para curtir a folia. Para 47% dos comerciantes, as vendas foram melhores do que no ano passado. Os produtos que tiveram maior saída foram os alimentícios e roupas, sendo a principal forma de pagamento o cartão de crédito. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) com empresários do comércio varejista da capital e região metropolitana. A pesquisa apontou que, no ramo hoteleiro, o Carnaval deste ano foi melhor ou igual em relação a 2019. O valor médio gasto com cada diária foi de R$ 191. Fonte: CDL/BH

CANAL ABERTO

A guerra das maquininhas de cartão. O aumento da competitividade das maquininhas de cartão no Brasil e a facilidade proporcionada pelo uso do dinheiro de plástico serviram para o aquecimento desse mercado, que movimenta cifras astronômicas a cada ano. As empresas que desenvolvem os equipamentos oferecem taxas e prazos menores para que o cliente receba o dinheiro na conta, abrindo uma porta para que pequenos comércios e prestadores de serviços ampliem a modalidade de pagamento e da base de clientes. Reduzir o prazo para que o dinheiro caia na conta é uma tendência global. O cenário é favorável porque um comerciante recebia em 30 dias e agora tem a opção de receber à vista sem arcar com os custos da antecipação. Além disso, dá mais segurança ao negócio, já que não precisam andar com dinheiro vivo para chamar a atenção dos bandidos.

Concursos públicos e seus cuidados. Numa época em que o desemprego é muito alto no país e em Minas Gerais, os concursos públicos são a grande chance que entrar – ou voltar – ao mercado de trabalho. No entanto, os chamados concurseiros devem ficar atentos aos editais e checar se os concursos são sérios, pois há ciladas, segundo alertam entidades que fiscalizam provas aplicadas para ingresso no poder público. Se há cadastro de reservas, por exemplo, fique esperto. Uma das saídas pode ser a aprovação do Estatuto do Concurso Público, que tramita no Congresso Nacional. Ele cria regras quanto à idoneidade e transparência dos certames. Enquanto não é aprovado, todo cuidado é pouco.