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Disputa pela PBH já começa a ser definida nos bastidores dos partidos

Efetivamente, a data da eleição municipal está distante, mas a sucessão à Prefeitura de Belo Horizonte já gera conversas. A movimentação teve início a partir da ida do senador Carlos Viana para o PSD. Ele se viu obrigado a deixar o PHS, pois a sigla está em frangalhos em Minas.

Sua nova filiação procedeu-se após um amplo entendimento costurado pelo prefeito de BH, Alexandre Kalil, que é muito próximo ao senador, e envolveu também mais dois atores: o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, e o presidente estadual, deputado Diego Andrade.

Nessas primeiras incursões ficou estabelecido que Andrade permanece como presidente estadual, sendo que o diretório municipal poderá ser entregue a Kalil, se assim for seu desejo. Nesse ponto, fica claro que estão sendo dados os primeiros passos para a sucessão de BH. Ou seja, a proposta é estabelecer condições para sua reeleição. Por conta disso, a pretensão de Andrade, em participar do pleito de 2020, ficaria para outra oportunidade, mesmo porque ele passou a ser coordenador da bancada dos 50 parlamentares mineiros no Congresso Nacional.

Ao lado de Kalil

Especula-se nos bastidores sobre a lista de prováveis candidatos a vice de Kalil. O primeiro é o do atual secretário de Fazenda de Belo Horizonte, Fuad Noman. Além dele, já se propala também as chances do ex-presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (MDB), sendo que, segundo fontes, ele reuniria apoio de seis deputados estaduais. Outro nome sempre lembrado para fazer parte da chapa é o do secretário de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão.

Oposição

Algumas fontes garantem que o ex-prefeito Marcio Lacerda tem sido procurado para participar da eleição, inclusive já teria recebido convite para se filiar ao PDT. Amigos de Lacerda não confirmam, mas também não negam que pode ter ocorrido um encontro entre ele e o atual presidente do Partido Verde, deputado Agostinho Patrus. Na ocasião, Patrus teria convidado o ex-prefeito a ingressar no PV.

Só para registrar: PV e PDT, além do MDB, Podemos e Pros, fizeram parte de uma coalizão que se uniu para tentar eleger Adalclever Lopes ao Governo de Minas no ano passado.

A respeito da possível candidatura de Mauro Tramonte (PRB) à PBH, não existem dados concretos sobre o tema. No entanto, a imprensa tem divulgado essa possibilidade pelo fato dele ter conquistado mais de 500 mil votos para ocupar uma cadeira na Assembleia no último pleito. Ao que tudo indica, Tramonte é um nome popular na periferia da capital.

Ademais, o tucano Antonio Anastasia e o democrata Rodrigo Pacheco são considerados como os principais coordenadores de um projeto para emplacar o nome de João Vitor Xavier (PSDB) no próximo ano. Ele sempre esperou por essa oportunidade e está preparado para enfrentar a eleição majoritária, pelo menos é o garante um amigo próximo.