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Vigílias

Situação inusitada

Nos meandros da política mineira consta que um chefe de Gabinete de um vereador de Belo Horizonte pode receber até R$ 15 mil por mês. Enquanto isso, um secretário de Estado, no Governo de Minas tem o salário bruto de R$ 14 mil. Já os cargos de segundo escalão ficam no patamar de R$ 9 mil. Daí, a dificuldade do governador Zema (Novo) conseguir bons nomes para sua equipe. Coisas da política mineira.

Expectativa na Assembleia

Em todo o período de Adalclever Lopes (MDB) no comando da Assembleia Legislativa, a imprensa, de um modo geral, foi colocada na berlinda. O presidente não quis aproximação com os comunicadores. Então, no espaço reservado a esses profissionais na própria Assembleia e nas redações dos grandes veículos, a expectativa é de saber como irá agir o novo presidente, Agostinho Patrus Filho (PV).

Líder entusiasmado

Caminhando para o seu 6º mandado consecutivo, o deputado estadual Luiz Humberto (PSDB), novo líder do Governo na Assembleia, está sendo chamado de “paizão”. O motivo? Ele pode resolver muitos problemas da Casa e das pessoas, pois tem trânsito com todos os deputados e suas respectivas bancadas, com o governador, é amigo pessoal do vice-governador, Paulo Brant (Novo), e, ainda por cima, sua ida para o posto trouxe a pacificação das diferentes alas políticas de sua terra, Uberlândia, atualmente tendo como prefeito o megaprodutor rural e empresário Odelmo Leão (PP).

Luxo tucano

Veja só: pelo seu passado de prestígio e de ex-presidente da Casa, o deputado Aécio Neves (PSDB) tem, segundo a imprensa da Corte, o gabinete mais luxuoso da Câmara Federal. O local foi autorizado pelo seu amigo pessoal, o megapresidente da instituição, Rodrigo Maia (DEM).

Briga pesada

Na avaliação da jornalista Global Cristiana Lôbo, a proposta contendo um conjunto de leis a ser enviado pelo ministro Sérgio Moro propondo o fim da corrupção no Brasil pode obter completo êxito, exceto o parágrafo que confirma a prisão de condenados em definitivo após condenação em segunda instância. Aí, os políticos vão fazer alterações. Afinal, ainda existem muitos denunciados com mandatos no Congresso.

Governador em baixa

Ao fazer uma declaração a uma emissora de BH, o cientista político Paulo Diniz considerou as decisões tomadas pelo governador Zema (Novo), para minimizar a crise financeira, como tímidas. “Esperava mais atitude dele”, sentenciou o professor. O governador tem um mês e meio de comando, calma gente…

Desgasto do senador

Depois de pesquisar os bastidores da política nacional, o economista e cientista filósofo Joel Pinheiro da Fonseca sentenciou: “O desgaste do senador Renan Calheiros (MDB) nos bastidores do Senado é bem maior do que ele próprio poderia imaginar. Aliás, vai ser torpedeado pelo Palácio do Planalto paulatinamente”, garante o mestre. Coitado do emedebista de Alagoas, pessoal!

Ministro político

Do alto de sua experiência com vários anos de cobertura política, a comunicadora Natuza Nery garante que, apesar de ser ligado ao mundo dos negócios, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem protagonizado as maiores cenas políticas de Brasília. “Um chamado dele para um almoço ou algo mais reservado de quem quer que seja, inclusive, do presidente do Congresso, é um fato a ser comemorado pelo convidado”, menciona Nery.

Comentário único: Resta saber se, efetivamente, o poderoso ministro vai conseguir ajudar os líderes das Casas legislativas a conquistarem votos para aprovar a Reforma da Previdência, de longe, o tema mais polêmico a ser enviado pelo presidente Bolsonaro (PSL) ao Congresso.

Iran e Adalclever

O ano começou com a especulação da imprensa de que o então deputado do MDB Iran Barbosa seria convidado para assessorar politicamente o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PHS). Mas, parece que foi o próprio Barbosa que sugeriu o nome do ex-presidente da Assembleia e colega de partido, Adalclever Lopes, para o posto de consultor político. Em síntese, aos poucos, o prefeito da capital vai se preparando politicamente para voos mais altos, podem apostar.

Mídias e as mulheres

“Com o advento das mídias sociais, os autores de assédios estão na berlinda. Eles agora são denunciados com mais facilidade, já que antes só as delegacias especializadas poderiam dar sequência a essas denúncias”. Opinião do filósofo Luiz Felipe Pondé. Ele acrescenta: “As vítimas podem colocar a boca no trombone”.

Políticos sem prestígio

“Os políticos precisam ser mais sinceros, prometer menos e realizar mais, falar pouco e agir Só assim eles teriam mais credibilidade junto à opinião pública”. Opinião do professor universitário, Paulo Roberto de Gouvêa Medina.

Aplausos na Assembleia

Durante a solenidade de posse dos novos deputados, o ex-presidente da Assembleia Romeu Queiroz, ao ter o seu nome citado pelo locutor oficial, foi aplaudido efusivamente.

Assembleia II

Outro fato chamou a atenção durante a escolha na Mesa Diretoria da Assembleia: O deputado Braulio Braz (PTB) votou para a escolha do cargo de presidente e na sequência se ausentou do plenário sorrateiramente, deixando de votar em todos os demais membros.

Funcionários privilegiados

Para o jurista paulistano Modesto Carvalhosa, antes de discutir a Reforma da Previdência nos bastidores no Congresso Nacional, os membros do Governo Federal deveriam levar o tema para discussão nos quartéis, nos tribunais e junto ao Judiciário em geral. Pois, segundo ele, lá existem cerca de 12 milhões de funcionários ganhando aposentadoria gordas e isso é que tem desequilibrado as contas do governo. “A pressão para que a reforma seja a mais simples possível, não mexendo no privilégio de muitos vem também desta casta”, sentencia o reconhecido jurista.

Prefeito desanimado

Quem teve oportunidade de manter contato com o prefeito de Sabará, Wander Borges (PSB), recentemente, ficou nitidamente impressionado com seu desânimo. Ex-secretário de Estado e ex-deputado, Borges, segundo consta, está arrependido de ter deixado de ser deputado para voltar ao comando da cidade. Coitado dele, sô.

 Sucessão em MOC

Amigos do deputado Gil Pereira (PP) negam que ele tenha pretensão de disputar a prefeitura de Montes Claros no próximo ano. “A não ser que o cavalo venha arreado”, dizem.

Ontem e hoje

“Ao longo das últimas décadas, o MDB sempre foi um partido do poder, tanto no plano nacional como na maioria dos Estados brasileiros. Mas agora, perdeu densidade. É uma sigla rachada, com possibilidade de ser esquecida pela população de eleitores mais jovens”. Opinião do historiador Jaime Pinsky.

Brasil, segura essa onda

“Um viaduto caído em São Pulo, incêndios que tomaram conta do Ceará durante um mês e  rompimento de barragem em Brumadinho resultaram em problemas sérios ao meio ambiente e perdas enormes de vidas humanas. O Brasil nitidamente está em período de calamidade geral”. Opinião de jornalistas de Brasília.

 Bancada poderosa

Comentando sobre política TV Globo News, o jornalista Gerson Camarotti rememorou: “A bancada de parlamentares ligados às mineradoras é multipartidária, vai do PT ao PSDB, com forte esquema montado também junto ao Palácio do Planalto”.

 Fiscalização rigorosa

Comentando sobre o desastre da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, o economista Roberto Giannetti disse: “Há necessidade de uma manutenção e de fiscalização permanente em todas as grandes estruturas e obras, não somente nas barragens, como tem acontecido”.