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Vigílias

Culpa do PT
“Parece que tudo de errado que aconteceu no Brasil nos últimos tempos foi culpa exclusiva do PT. E esse é o pensamento de uma parte da população, embora acho um erro enorme”. Avaliação do cientista político Marcos Coimbra.
Cena única. Em Brasília, os jornalistas comentam que o PT aprendeu a “fazer besteira” tendo como base o MDB, o partido considerado mais envolvido em escândalos de corrupção, especialmente os políticos que estão no Senado.

Pimenta e Alckmin
Somente depois do primeiro turno das eleições é que os mineiros ficaram sabendo que o ex-deputado Pimenta da Veiga era o responsável pela coordenação da campanha do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). Derrotado há 4 anos em sua pretensão de tornar-se governador mineiro, Pimenta, segundo disse à época, não participaria mais de política.
Comentário único. Certamente, o tucano mineiro não levou bons fluídos para o paulistano.

Educação fora da agenda
“Somente na reta final que a educação foi discutida, de maneira bem leve, pelos presidenciáveis. No início da campanha no segundo turno, o próprio petista Fernando Haddad dizia ter sido um bom ministro, mas não informava nada de novo a respeito de seus projetos. E Jair Bolsonaro (PSL) nem entrou no assunto nos últimos dias do debate. Ou seja, essa pauta não era prioridade de ambos”, avalia o consultor político e economista Ricardo Sennes.

Delação premiada
Em Brasília, consta que há interesse de todos os partidos, especialmente do MBD e PT, pela votação de um projeto que vise uma nova orientação sobre a delação premiada. Segundo jornalistas que frequentam os bastidores do Congresso, esse assunto pode ser discutido ainda este ano. É aguardar para conferir…

Família em declínio
Apesar de ainda ser uma família poderosa no mundo dos negócios em Minas, os Pentagna Guimarães perderam muita densidade depois que o BMG, banco da família, passou a ser controlado pelo poderoso Itaú. No mundo dos negócios, o jogo é pesado.

Faltou debate
O debate não foi o forte dos candidatos no segundo turno. Em Minas, o candidato Romeu Zema (Novo) foi reticente quanto ao assunto. No plano nacional, Jair Bolsonaro (PSL) sequer topou discutir essa possibilidade. Mas, na opinião do jornalista e apresentador Marcelo Tas, o brasileiro sai perdendo, por não ter oportunidade de conhecer melhor as propostas dos pleiteantes aos cargos. “É o jogo político sendo jogado. Quem está liderando, normalmente, não aceita este desafio”.

Todos contra a corrupção
“Quando se fala em corrupção, todos pensam longo em nomes graúdos de Brasília. Na realidade, a corrupção envolve uma grande parte do segmento público do país, inclusive os pequenos municípios que, por sinal, ficam longe dos holofotes, mas a raiz do problema está lá, nos rincões brasileiros”. Opinião do cientista político, Sérgio Fausto. Ave Maria, gente!

Política estadual
Quando o Ibope veiculou uma pesquisa, dia 23, indicado uma vantagem do candidato Romeu Zema (Novo) contra seu adversário Antonio Anastasia (PSDB), jornalistas rememoraram que, muito possivelmente, a presença do candidato a vice-governador na chapa do tucano, Marcos Montes (PSD), político de Uberaba, não trouxe apoio popular ao projeto. Para muitos, se o nome junto ao candidato fosse o atual prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP), talvez o engajamento popular na região do Triângulo Mineiro poderia ser mais efetivo.

Sucessão na Assembleia
Na semana anterior, o Edição do Brasil publicou uma matéria sobre a sucessão na Assembleia Legislativa. Foram mencionados, inclusive, nomes do PSDB que estariam na lista para a disputa a presidência da Casa. No entanto, segundo o que se apurou nos bastidores, os tucanos estão completamente divididos e dificilmente teriam condições de se unirem para ter um nome capaz de conquistar apoio dos demais partidos. A conferir, claro!

Reforma da previdência
Do alto de sua experiência como comentarista econômico, o jornalista João Borges disse recentemente que a Reforma da Previdência é tão séria que se não for votada ainda este ano, o próximo presidente terá problema a partir do primeiro semestre de 2019. Ou seja, o cenário nacional também é de puro pessimismo.

Segurança no Rio de Janeiro
Enquanto permanece a ação das Forças Armadas no Rio de Janeiro, o assunto relacionado à falta de segurança dos cariocas voltou a ser destaque semana passada, quando autoridades ligadas à Polícia Civil do estado afiançaram: atualmente, há um déficit de 14 mil profissionais na Pasta, entre detetives, delegados, escrivão e outros especialistas para suprir a demanda. Ou seja, falta pessoal. Mas a indagação é: o estado teria condições de nomear e pagar, em dia, os salários dos novos contratados?

CPI da mineração
Os empresários resolveram bater de frente para barrar a CPI na Mineração, instalada na Câmara de Vereadores de BH, com finalidade de trazer à tona possíveis irregularidades de uma empresa que atua na Serra do Curral na capital. Eles dizem que estão amparados pela legislação federal, mas o presidente da Comissão Parlamentar, o vereador Gilson Reis (PCdoB) promete não deixar barato esse assunto. O bicho vai pegar!

Aécio sumiu
Depois de ser eleito deputado federal, o ainda senador Aécio Neves (PSDB), tomou um chá de sumiço. Dizem que sua ideia é continuar morando em Brasília. Ou seja, o seu projeto político de futuro, pelo visto, não existe. Afinal, quem iria continuar apostando em uma liderança política que se ausenta do estado e só aparece na época de eleição?

Sem discutir economia
“Os presidenciáveis, na reta final de campanha, trataram de se agredir mutuamente, deixando de lado as discussões reais sobre temas importante, especialmente em relação à economia. Afinal, o que o eleito promete fazer para reverter o quadro negativo da economia brasileira a partir de janeiro? Para mim, os debates sobre o tema econômico foram fracos nesta segunda fase do pleito. Opinião do conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo, Dimas Ramalho, durante debate na TV Cultura.

Newtão desapareceu
Acostumado a participar de todas as últimas dez campanhas ao governo de Minas, desta vez, o poderoso ex-governador Newton Cardoso ficou de fora dos holofotes. Uns dizem que ele estaria passando a bola, definitivamente, para o seu filho, Newton Cardoso Junior, mas há também especulações a respeito da saúde do ex-governador.

Clésio sumido
Outro ex-influente da política mineira e ex-senador Clésio Andrade, ao que parece, pendurou a chuteira de uma vez por todas. Ele não quis, inclusive, aparecer neste último pleito ao lado de seu sobrinho, Diego Andrade, reeleito para a Câmara Federal. Coisas da política mineira.

Sucessão em Montes Claros
Quem quiser deixar o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto (PPS), irado é só discutir o assunto político com ele. No entanto, sua sucessão já começa a ser desenhada, a partir de gabinetes políticos de Belo Horizonte. Vale dizer que, a partir de janeiro, ele querendo ou não, o tema será debatido em todos os lugares da cidade, inclusive na Porta do “Café Galo”, ponto de encontro de pessoas de todas as classes sociais, econômicas e financeiras do município.