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Seis nomes entram na disputa para o Senado

A disputa para as duas vagas no Senado promete ser intensa em Minas Gerais, haja visto os nomes que devem entrar na briga, como o do deputados peemedebistas Rodrigo Pacheco e Fábio Ramalho, além de Aécio Neves (PSDB), Marcio Lacerda (PSB), Reginaldo Lopes (PT) e até o jornalista Carlos Viana.

Apontado como um político jovem, abastado e sem manchas na carreira, Pacheco é o mais lembrado para disputar o posto. A proposta para pleitear o cargo majoritário foi insinuada pelo governador Fernando Pimentel (PT) como forma de garantir a continuidade da aliança PT/PMDB para a disputa ao Governo do Estado. No entanto, pode haver uma dança das cadeiras entre Pacheco e Ramalho, na qual o primeiro seria o vice na chapa com Pimentel, e o segundo ocuparia a vaga no Senado.

Caso isso ocorra, o atual presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (PMDB), disputaria uma vaga de deputado federal, inclusive com possibilidade de boa inserção nas bases políticas de ambos os parlamentares de seu partido.

Outros nomes

Em Brasília, os comentários indicam que o senador Aécio Neves pretende disputar a reeleição, até mesmo para não perder o fórum privilegiado. Mas isso pode deixar os tucanos sem candidatura ao Governo de Minas, afinal ficaria difícil bancar candidatos aos dois principais cargos do pleito, especialmente por conta do desgaste do partido.

Outro que se movimenta pensando em 2018 é o ex-prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB). Em suas reuniões e contatos políticos pelo interior do Estado, ele tem colocado o seu nome à disposição do partido. No entanto, não há uma fala oficial indicando que só aceitaria ser candidato a governador. Pessoas próximas consideram haver chance de ele concorrer, também, ao Senado.

Lacerda, por se tratar de um político sem problemas de ordem financeira, é o preferido de muitos.

Entretanto, independente de arrumações e coligações, o PT deverá apostar no nome do atual deputado federal Reginaldo Lopes para a disputa a vaga à Casa Alta do Congresso.

Ainda nos bastidores, um dos nomes que passou a ser ouvido é o do jornalista Carlos Viana. Ele é um comunicador popular, certamente em consequência de sua presença constante nos microfones da Rádio Itatiaia como comentarista e debatedor de programas ao vivo. Na TV Record, é apresentador de um telejornal exibido no início da noite com importante alcance nos meios populares.

A mudança completa desse quadro só seria possível caso o atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) que, por sinal, goza de boa popularidade, aceitasse concorrer ao Senado. Porém, para impedir qualquer insinuação em relação ao envolvimento de seu nome na próxima eleição, o prefeito evita comparecer a eventos que não sejam da PBH. O motivo? Minimizar prováveis ilações político-partidárias.