Trago boas notícias para os mineiros apaixonados por futebol e que estão tristes com o fim do campeonato brasileiro: dezembro também haverá bola rolando, só que não será a redonda, mas sim a oval. Neste mês, acontecerá dois jogos importantes de futebol americano em Belo Horizonte: a final do Brasil Futebol Americano (BFA) entre o Sada Cruzeiro e João Pessoa Espectros (PB), no dia 10, no Independência; e o jogo amistoso entre Brasil e Argentina, no Mineirão, no dia 16.
Além dos jogos acontecerem na mesma cidade, as partidas possuem outro fator em comum, o quarterback Álvaro Fadini comandará as equipes. Nesta posição, o jogador coordena todas as ações ofensivas da equipe e pode ser considerado uma peça determinante para a vitória ou derrota.
Para saber como está a preparação das equipes para as partidas, o Edição do Brasil conversou com o atleta.
Como o Sada está se preparando para a final do BFA?
Estamos bem confiantes, pois treinamos cinco vezes por semana e isso torna as jogadas automáticas. Além disso, a virada que conseguimos no final do jogo da semi trouxe mais casaca, pois se não tivéssemos passado por isso naquele momento e na final acontecesse algo parecido, não teríamos tanta fibra para conseguir reverter o placar.
Vocês se consideram os favoritos para a partida?
Isso é algo que a gente não conversa, porque essa questão não está na cabeça dos nossos atletas. Além disso, somos um time que está no primeiro campeonato e o Espectros joga há 10 anos, esteve em inúmeras finais e, na minha opinião, quem detém o favoritismo é ele.
E em relação ao jogo da seleção, rola uma ansiedade?
Com a final uma semana antes, confesso que ainda não comecei a pensar na seleção brasileira. Até o próprio técnico adiou os treinos para a gente jogar contra o Espectros com tranquilidade. A Argentina não possui tradição no futebol americano, então não saber quem é o adversário torna difícil uma projeção. Mas vamos fazer o nosso trabalho e formar uma identidade para a equipe.
Você prefere jogar no Mineirão ou Independência?
Talvez o Independência seja mais barulhento, mas quando joguei no Mineirão teve mais público. É engraçado que, quando entro em campo, fico no modo automático e nem consigo escutar o que as pessoas estão falando do lado fora.
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