Com pouco menos de 1 mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a tensão começa a fazer parte da rotina das pessoas que irão fazer a prova que, agora, será realizada em dois domingos: 5 e 12 de novembro. Segundo dados do Inep, 7.603.290 pessoas se inscreveram para o exame. A maioria dos inscritos confirmados para o Enem deste ano já concluíram o ensino médio. Esse grupo de participantes representa 59,3% do total. Os concluintes representam 31,9% dos inscritos e aqueles que vão concluir depois de 2017 são apenas 7,8% do total. Só 0,9% não está cursando e não concluiu o ensino médio.
Para quem ainda não pegou firme nos estudos, o professor de português Marcelo Batista, da Qualoo Escola Criativa, explica que o aluno tem que ter em mente que o dia da prova está chegando e que, neste momento, é impossível fazer milagre. “O ideal é focar no estudo das matérias que mais caíram nos últimos anos, direcionado às questões que mais tem importância na prova e redação”.
Já para quem já estudou o conteúdo necessário, o professor salienta que, agora, é o momento de acompanhar o restante das matérias e fazer uma revisão. “Os cursinhos e colégios já estão reduzindo o ritmo para que os alunos consigam conciliar as duas coisas”.
A redação é a vedete do exame, pois conhecer sobre diversos temas e organizar as ideias respeitando as regras é o principal desafio para ter um bom desempenho. “A prática da escrita, leitura e conhecimentos gerais a respeito de qualquer tema é o segredo para aqueles alunos que se destacam no Enem. O domínio de diversas temáticas contribui para que os estudantes façam uma boa prova”.
Ele reforça que a prática é a melhor forma de obter uma boa nota na redação. “O estudante precisa criar o hábito da leitura e escrita. O aconselhável é escrever pelo menos dois textos por semana e ter cuidado com a consistência dos argumentos e com a norma culta”, diz Batista.
Na prática
O estudante Estevão Fernandes almeja cursar medicina, um dos cursos mais concorridos no Brasil. Ele diz que criou um hábito e plano de estudo para se preparar para a prova. Além da estudar no cursinho, ele conta que continua sua rotina com os livros após o término da aula.
Para as matérias que tem mais dificuldade, Fernandes explica que gasta cerca de 2 horas, já as que tem mais facilidade usa 1 hora. “Matemática era mais complicado mas, hoje, percebo que evolui muito nas matérias voltadas para exatas”.
Em relação a redação, ele conta que, além de aproveitar o que é dado no cursinho, utiliza aplicativos. “Gosto de utilizá-los porque têm sugestões de temas e correção. Um bom exemplo é o aplicativo ‘Aprendi com o Papai’. Quero estar preparado”, conclui.
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