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Quem sabe, sabe

Na foto: Este colunista, Ricardo Faria e José Eugênio Aguiar nos 30 anos da Sindetur, comemorados na Assembleia Legislativa

COM MÁQUINAS DE CARTÃO, CHEQUE SAI DE CENA

“Não aceitamos cheques”. O alerta é cada vez mais comum no comércio, lojas de shoppings e restaurantes de grandes cidades. A popularização das máquinas de cartão tem levado cada vez mais os brasileiros a deixarem de lado as folhas de cheque, inclusive os populares pré-datados. Mesmo com o salto no número de contas bancárias no país – de 39 milhões em 1995 para 155 milhões atualmente – a compensação de cheques despencou 82,7% no mesmo período, segundo dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febran). “O cheque está voltando à sua função original: ser utilizado em pagamentos de maior valor, como entrada da casa própria ou do carro. E, mesmo assim, agora sofre a concorrência das operações digitais, como a Transferência Eletrônica Disponível (TED)”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. (Fonte: O Globo)

NOVA REGRA DA CAIXA PODE DIFICULTAR VENDA DE IMÓVEIS NOVOS

As mudanças no crédito imobiliário, anunciadas semana passada pela Caixa Econômica Federal, exigindo uma entrada maior no financiamento, devem ter dois efeitos imediatos. O primeiro é dificultar a venda de unidades prontas em estoque pelas construtoras. Em paralelo, pode reduzir a aquisição de imóveis populares, como os do programa Minha Casa Minha Vida, alvo de consumidores com pouca ou nenhuma capacidade de poupança, avaliam especialistas do setor. O banco reduziu os limites de financiamento de 90% para 80% do valor do imóvel, no caso das unidades novas, e de 70% para 60% nos usados. A medida atinge os empréstimos com recursos do Fundo de Garantia do tempo de serviço (FGTS) – para programa Minha Casa Minha Vida e linhas Pró-Costista e CCFGTS – e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos. Nos financiamentos regulados pela tabela Price, o limite para imóvel usado baixou de 70% para 60% na linha Pró- Cotista e de 80% para 70 % no CCFGTS. (Fonte: Época Negócios)

O CUSTO DE BENEFÍCIOS INDEVIDOS

O Brasil é um país em que ricos fingem ser pobres, presidiários reconhecem a paternidade de filhos de mulheres que nunca viram, crianças recebem licença-maternidade, bebês indígenas são adotados e esquecidos em suas tribos, homens assinam esposas fictícias e ciganos mudam de identidade como trocam de cidade. E ainda paga por tudo isso. A conta imposta por tanta “criatividade” a Previdência Social é alta. Uma fatura maior que o governo supunha: pode chegar a R$56 bilhões por ano. Ao cruzar dados de uma força tarefa formada pela Secretaria de Previdência, Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e os ministérios do Trabalho e do Desenvolvimento Social – e pedir uma análise de especialistas, o Tribunal de Contas da União (TCU) chegou á conclusão de que a “percepção de irregularidades” é que um, em cada dez benefícios, pago com erros ou por fraude.

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Além da conta. O Ministério Público Federal notificou o Ministério do Esporte e o Comitê dos Jogos Olímpicos: o MPF quer saber se houve uso de dinheiro público para cobrir o rombo de R$ 132 milhões dos jogos de 2016. Para o procurador Leandro Mitidieri, há uma pressão internacional para que esse déficit seja arcado pelo governo brasileiro, “mas não há autorização legal para mais destinação de dinheiro público para os jogos.” Ou seja, já gastaram muito. Além da conta. (Fonte: O Globo)

Sem grampo. Um grupo restrito de cerca de cem integrantes do governo, entre eles Michel Temer e seus ministros, possuem um celular muito especial: o TeleAbin, como já foi apelidado. Com um chip desenvolvido pela Abin, o aparelho começou a ser distribuído no governo Temer. Funciona em qualquer parte do mundo e serve apenas para conversas de voz. É tido como seguro: levaria em média doze anos para descriptografá-lo. Não livraria Temer de dizer coisas indevidas a Joesley Batista, por exemplo, ele ainda pode falar a bobagem que lhe der na cabeça com seus ministros. (Fonte: O Globo)

‘Trefego e peralta’. Para festejar os 50 anos de carreira de Ruy Castro, a Companhia das Letras prepara um volume com seus principais artigos publicado nos diversos veículos pelos quais passou como “Pasquim”, “Manchete”, “Jornal do Brasil” e outros. O título será “Trêfego e peralta: 50 textos deliciosamente incorretos”, e a obra saem em novembro. (Fonte: O Globo)

Decisão sobre posse de drogas hiberna no supremo. A discussão sobre a descriminalização da posse de drogas para consumo próprio está parada há dois anos no Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda não há previsão de quando o julgamento, que começou em 19 de agosto de 2015 e analisa o caso de um detento flagrado em 2009 com 3 gramas de maconha na Grande São Paulo, será retomado. Três ministros já se posicionaram a favor da tese de que, quem carrega drogas para consumi-las, não está cometendo um crime. Para que o julgamento prossiga, porém, o ministro Alexandre de Moraes precisa devolver o processo, que está em seu gabinete por força de um pedido de vista feito por seu antecessor, o ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo em janeiro. “Não há prazo. Estou analisando, trazendo dados concretos relacionados ao aumento do número de prisões, quantidades de drogas apreendidas para termos idéia dos efeitos concretos de se manter como está hoje ou alterar”, disse Moraes. (Fonte: O Globo)

Assim não pode, Fly. A Coca-Cola e a Fly Cola fizeram acordo judicial e a Fly vai ter que mudar seu rótulo e formato da garrafa que, segundo a gigante americana de refrigerantes, causava confusão no público e desviava a clientela. Um dos argumentos da Coca foi que a garrafa, de formato curvilíneo e chamada de “Countor”, é inspirada em uma semente de cacau, e protegida pela Lei de Direitos Comuns como um símbolo de identificação dela no mundo todo. (Fonte: O Globo)

O retiro do mago. Paulo Coelho, o nosso escritor mais conhecido no exterior, escolheu a miúda cidade suíça de Interlaken, com 5.300 habitantes, para comemorar, seus 70 anos. O mago conta que não há sequer conexão telefônica onde ficará hospedado. (Fonte: O Globo)

Taxa de felicidade. São Paulo é uma festa, mas nem sempre foi assim. Hoje, o paulistano é mais feliz que o carioca. De 0 a 10, o grau de bem-estar do pessoal do “um chopes e dois pastel” é de 7,96, contra 7,91 da turma do “bixxxcoito Globo”. É o que concluiu uma metodologia consagrada, universalmente que mediu o grau de felicidade dos brasileiros. (Fonte: O Globo)

Em seis meses, bancos fecham 10.752 vagas. Mesmo mantendo lucros bilionários, os bancos estão entre os cinco setores da economia que mais demitiram este ano. Com foco cada vez maior nos canais digitais e agências mais enxutas, só no primeiro semestre, as instituições financeiras do país fecharam 10.752 postos de trabalho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), aponta análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Trata-se de um aumento de 53,6% na comparação com o mesmo período de 2016. (Fonte: Época Negócios)