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Vigílias

Complicações no Atlético
A direção do Atlético, possivelmente, irá negar, mas circulam informações insinuando que o projeto de construção do estádio próprio para o clube estaria ancorado no apoio financeiro do Banco BMG e da construtora MRV. Até aí tudo bem, porém ninguém se dispõe, até o momento, a adiantar quais as garantias e o que esses supostos apoiadores iriam exigir.

Eleição diferenciada
“Para que haja uma eleição limpa e sem mácula, os políticos corruptos e delatados precisam ficar impedidos de se candidatar, inclusive, por imposição a lei eleitoral. Após isso, surgiriam novos nomes para disputar o posto de presidente da República, trazendo de volta o orgulho do povo brasileiro. Não pode haver o denominado jeitinho para garantir a permanência desse pessoal carcomido”. Opinião do cientista político José Álvaro Moisés ao participar de um programa de TV.

Rei do palavrão
Na porta do Café Nice, os comentários correm soltos sobre a vida de homens públicos em geral. Na semana passada, a bola da vez foi o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PHS). Ele apareceu nas redes sociais pronunciando um palavrão contra o presidente da República e outras figuras de proeminência nacional. Por isso, os frequentadores do tradicional ponto no Centro da capital comentaram: “O Kalil, a partir de agora, será conhecido como o rei do palavrão”.

Lula igual a Maluf
Na avaliação do jornalista e escritor Jorge da Cunha Lima, a situação do Lula (PT) não é muito diferente do deputado Paulo Maluf (PP), pois, em sua opinião, ambos trabalham muito, mas também roubaram demais dos cofres públicos, por meio de suas conhecidas maracutaias. Ao concluir seu raciocínio, o comunicador disse: “cadeia neles”!

Capitalismo do compadrio
“O capitalismo brasileiro não é serio. Trata-se de um verdadeiro compadrio, pois, ele envolve, quase sempre, o dinheiro proveniente do setor público, que se mistura com o segmento privado. Uma lambança”, ironiza Bruno Carrozza, doutor em economia pela UFMG. Ok, autoridade.

Petista arrependido
Antigo militante petista, o engenheiro Jobson Andrade, assim que se tornou presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG), distanciou-se do meio político, não se sabe por precaução ou conveniência. Agora, prestes a deixar o posto, já pensa em voltar a fazer tremular a bandeira vermelha do partido. Entretanto, há muito petista irado com ele.

Sucessão na Fiemg
Durante evento na Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), o empresário Aguinaldo Diniz foi direto ao ponto, ao ser indagado sobre como estava o clima em relação à sucessão na Fiemg, onde ele é o vice-presidente: “Não sei, pois não sou e não serei candidato ao posto”. Será?

Saúde na berlinda
Persistem os problemas relacionados à estrutura para atendimento no Hospital Municipal Odilon Behrens, em Belo Horizonte. Com certeza, isso vem causando transtornos a dezenas de pacientes, pois, na maioria das vezes, eles permanecem por várias horas na fila. Esse aí é um assunto que o prefeito Alexandre Kalil (PHS) deveria cuidar de perto. Afinal, o Odilon é, essencialmente, uma casa de saúde da cidade, assim como o Hospital Risoleta Neves é uma unidade estadual.

Sem parlamentarismo
Indagado sobre qual é a sua avaliação no que diz respeito a implementação do parlamentarismo no Brasil, o advogado e ex-deputado federal por São Paulo, Airton Soares, disse: “Cruz credo, agora não”. Para ele, o momento é horrível até para se discutir o tema diante de um Congresso Nacional comprometido com a onda de corrupção. “Parlamentarismo é coisa séria. Para implementar esse sistema, os políticos têm de ser independentes, efetivamente”, concluiu.

Defendendo causa própria
Com seu estilo direto e sem rodeios, o historiador paulistano Marco Antonio Villa atacou o deputado federal mineiro, Newton Cardoso Filho (PMDB). “O parlamentar da Comissão que cuida do Refis Nacional quer aprovar uma lei, praticamente, zerando os débitos dos grandes devedores. Só para registrar, a família dele tem uma dívida de R$ 50 milhões com o Fisco nacional”, arrematou.

Tribunais ou puxadinhos?
Esta é do jornalista de Brasília, Gerson Camarotti: “Na sua quase totalidade, os Tribunais de Contas de todo o país se transformaram, ao longo dos anos, em verdadeiros puxadinhos das Assembleias Legislativas de seus respectivos Estados”. Ave Maria, gente!

Aumento de imposto
“Quando anunciou, recentemente, o aumento de imposto sobre os combustíveis, o presidente Michel Temer (PMDB), deveria ter aproveitado o espaço da imprensa para comunicar também, uma medida visando diminuir o tamanho da máquina estatal. Colocar a majoração de preços para o contribuinte pagar, sem oferecer nada em troca, é uma covardia”. Disse o secretário de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa. Pelo visto, ele é um crítico do governo federal, com certeza.

Eleição carioca
Sempre cáustico em seus comentários, o jornalista Merval Pereira deu uma informação de bastidor importante. Segundo ele, o pessoal de Brasília já teria negociado apoio à candidatura do deputado e presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), na disputa pelo governo do Rio de Janeiro, no próximo ano.
Cena final. Seria a única maneira de tirar o Maia dos calcanhares do presidente Temer (PMDB), comentou o jornalista.

O tamanho do Cruzeiro
Empolgado, o presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, João Carlos Gontijo, comenta que a eleição para presidente do clube, a ser realizada no mês de outubro, contará com um contingente de 500 conselheiros votantes. Na mesma oportunidade, ele acrescentou: “Atualmente, existem uma média de 9 milhões de cruzeirenses espalhados pelo país afora”. Presidente exagerado, gente.

Política em MOC
Semana passada, quando a conversa corria solta, na porta do Café Galo, no Centro de Montes Claros, ouviu-se, por mais de uma vez, que o atual deputado estadual mais votado de Minas, Paulo Guedes (PT), deixará a Assembleia Legislativa para tentar eleição para a cadeira federal. A conferir.

Sucessão estadual
Na qualidade de presidente do Partido Verde, o deputado estadual Agostinho Patrus Filho é um dos nomes procurados para discutir, especialmente, o tema relacionado à sucessão para governador no próximo ano. Segundo informações de bastidores, o parlamentar tem dito que sua aproximação com Fernando Pimentel (PT) é apenas no plano institucional. Ou seja, não há aliança formatada para 2018.

Cena única –Ainda de acordo com conversas registradas nos corredores da Assembleia, Patrus Filho tem mantido longos contatos com um dos prováveis candidato ao Palácio da Liberdade, o prefeito de Betim e empresário Vittorio Medioli (PHS). Aí tem coisa, ora se tem.

Color x Aécio
Quando se viu obrigado a renunciar à Presidência da República, Fernando Collor (PTC) teve o aprendizado político de esperar um período para voltar à cena. Mas Aécio Neves (PSDB), que está respondendo a várias denúncias por corrupção, planeja enfrentar o pleito do próximo ano. Isso seria um suicídio de vez. Ele teria de hibernar para ver se tem condições de ser esquecido pelo povo ou perdoado, quem sabe. Isso é o que se fala muito nos corredores do Congresso Nacional.

Mercantil x STF
Já tem repórter investigativo de um grande veículo da imprensa nacional fustigando os bastidores do Supremo Tribunal Federal, para saber quais são as ligações de um dos ministros com o banco Mercantil do Brasil. Tem cheiro forte neste azedume.