Briga de cachorro grande
Segundo informações de bastidores que circulam em Belo Horizonte, o aeroporto da Pampulha não voltará a funcionar tão cedo. Dizem que o grande problema é o embate entre os principais sócios: Odebrecht e Andrade Gutierrez que ganharam a concorrência do consórcio do aeroporto, em Confins. Caso o aeroporto da Pampulha volte a funcionar, as duas empresas deixariam de ganhar dinheiro. Será?
Partido do Tibé
Semana passada a imprensa divulgou que o PTdoB estaria mudando de nome e, agora, seria chamado de “Avante”. Mas nos bastidores da política mineira, os comentários correm soltos sobre o assunto. Mesmo com essa alteração de sigla, velha ou nova, tanto faz, pois na prática tudo continuaria como antes, ou seja, a legenda, com certeza, será mais conhecida como “Partido do Tibé”.
Cena única – Luiz Tibé (PTdoB-MG) é o presidente do partido em questão. Aliás, antes dele, quem dirigia o PTdoB era ninguém menos do que o velho Tibeline, pai do atual deputado. Uma espécie de acordo entre membros da mesma família. Uma verdadeira dinastia partidária.
União dos sindicalistas
É a primeira vez que as forças sindicais estão unidas em prol de conter os projetos do governo que estabelecem as reformas Trabalhista e da Previdência Social. Em Minas, a Força Sindical aceitou subir ao palanque das demais coirmãs, embora a CUT tenha deixado claro que usará de métodos diferentes para protestar. Vamos ver o que vai sobrar deste excesso de vaidade de seus dirigentes.
Prestígios dos rodoviários
A não completa adesão dos trabalhadores em transportes de Belo Horizonte, os denominados “rodoviários”, foi um dos motivos para a paralisação geral, do último dia 28, não ter sido dentro do esperado pela organização. Então, fica claro que quando for promover um movimento dessa natureza, os seus organizadores primeiro terão de buscar apoio total da classe dos rodoviários. Isso sim poderá garantir êxito da greve.
Solenidade desprestigiada
A solenidade de posse da nova diretoria do Mercado Central, que aconteceu recentemente, não contou com presenças de autoridades importantes, como das vezes anteriores. O único nome mais influente a prestigiar o ato foi o vice-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Lamac (Rede), porém, ele chegou ao recinto com mais de uma hora de atraso. O público presente já não aguentava tanta demora.
Partidos acima da lei
Em Brasília, alguns políticos mais experientes fazem uma espécie de censura ao ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Herman Benjamin, pois a sua postura, até agora, tem sido no sentido de punir os parlamentares envolvidos nos diversos escândalos. No entanto, ele evita propor uma ação mais severa para conter os partidos aos quais os punidos são filiados.
Prestígio de Adalclever
Nas anotações da Assembleia Legislativa de Minas, não há registro idêntico ao último episódio do dia 21 de abril, quando mais de duas dúzias de deputados deixaram de prestigiar a entrega da comenda “Medalha da Inconfidência” em Ouro Preto. Foi um ato de solidariedade dos parlamentares para com o presidente Adalclever Lopes (PMDB), naquele período, atritado com membros do primeiro escalão do Governo Pimentel (PT). Aliás, esse assunto ainda repercute nos bastidores da Casa até hoje.
Fim do TSE
Muitas sugestões e manifestações são explicitadas neste período em que se discute a necessidade de diminuir custos para minimizar o déficit do Governo Federal. Uma das pérolas vem do ex-deputado e atual advogado paulistano, Airton Soares. Na sua opinião, não há necessidade de manter o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em atividade, pois aquela Corte só funciona de 2 em 2 anos e o seu fechamento representaria uma grande economia para o país.
Comentário único. Resta saber, quem teria coragem de levar o assunto a sério.
Anastasia recluso
Diante de um cenário político conturbado, o senador mineiro Antonio Anastasia (PSDB) tem confidenciado a amigos a sua vontade de ficar cada vez mais ausente de locais públicos. Evita, inclusive, aparecer em restaurantes comuns da capital mineira por medo de ser vaiado.
Cena única – O tucano faz parte da longa lista de denunciados da Operação Lava Jato por ter, supostamente, recebido dinheiro para campanhas de governador e senador.
Comentário final. Por conta dessa realidade, o parlamentar não quer ouvir menção a respeito de sua possível candidatura ao Governo de Minas em 2018. Aliás, ele se irrita quando algum interlocutor insiste no tema.
Lacerda sem agenda
Assim que deixou a Prefeitura de Belo Horizonte, o então prefeito Marcio Lacerda (PSB), embarcou em viagem internacional com a família. No final de fevereiro, estruturou um escritório na região da Savassi, determinou a montagem de uma agenda de contatos no interior do Estado, onde se reuniria com prefeitos, ex-prefeitos e lideranças políticas. Lacerda pretendia reforçar a presença do seu partido em toda Minas Gerais, mas aí, o seu nome foi envolvido na delação premiada. E, ao ser citado pela Lava Jato, tratou logo de ficar quieto esperando os acontecimentos. Pelo visto, pode ter entrado água em seu projeto de tornar-se governador.
Táxi sem gasolina
De um ano para cá, quando, efetivamente, começou o movimento mais intenso dos carros pelo aplicativo Uber, algumas coisas esdrúxulas aconteceram. Por exemplo, existem táxis comuns que solicitam a antecipação de pagamento das corridas para poder colocar combustíveis em seus carros, com a promessa de 20% de desconto do valor auferido na tabela, ao final do percurso. Eu, hein?!
Roubalheira na Previdência
Deputado federal de inúmeras legislaturas, Onyx Lorenzoni (DEM), ao participar de um debate sobre a Reforma da Previdência recentemente, criticou as proposta do Governo Federal para mudanças gerais no regime de aposentadoria. Parlamentar do Partido dos Democratas do Rio Grande do Sul, ele não mediu palavras: “Há cem anos, existe roubalheira na Previdência. Então, o déficit de agora é o reflexo dessa verdadeira mazela nacional”.
Em tempo. O deputado deveria aproveitar esta onda de denúncias para informar quem, efetivamente, fez o rombo nos cofres da instituição ao longo dos anos.
Igreja x Política
Nas comemorações do Dia do Trabalhador, na Praça da Cemig, em Contagem, o bispo auxiliar da Região Metropolitana de Belo Horizonte, D. Otacílio Ferreira, falou pouco sobre religião e muito sobre política. Ele se posicionou contra as reformas do Governo Temer (PMDB) etc. Pelo visto, a igreja católica, desta vez, resolveu descer do muro.
Viva o PTB mineiro
Por enquanto, nenhum deputado do PTB mineiro faz parte da famosa lista de doações irregulares da Odebrecht. O presidente do partido, deputado Dilzon Melo, com certeza, comemora o fato
Empresária em apuros
Serão imensos os desafios da empresária Érica Drummond, recém eleita presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG). Existe, em Belo Horizonte, uma quantidade enorme de hospedarias, cuja ocupação diária gira em torno apenas 20% da sua capacidade instalada. Aliás, de acordo com informações de bastidores, o próprio hotel da família da presidente, o Ouro Minas, não estaria passando por seus melhores momentos.
Ninguém pensa no Brasil
Com experiência na Câmara dos Deputados por dois mandatos, o empresário paulistano Emerson Kapaz falou que os deputados federais, os senadores e outros políticos são pragmáticos. Eles querem empregos para os seus afilhados e verba para atender suas bases eleitorais. Na verdade, ninguém pensa no Brasil.
Comentário final. Durante entrevista a uma rede de TV, Kapaz acrescentou: Foi por conta desta triste realidade que deixei de ser parlamentar e fui atuar apenas no setor privado.
Descrença nos políticos
Em Brasília, circula uma pesquisa segundo na qual 92% dos brasileiros consideram que todos os políticos são corruptos. Ave Maria, gente!
Tucanato em ebulição
Assessores do senador Aécio Neves (PSDB) procuraram minimizar as repercussões negativas da sua ida à Polícia Federal. O tucano foi depor a respeito de um possível envolvimento em denúncias relacionadas à corrupção estatal de Furnas. As consequências disso pode ser uma verdadeira pá de cal nos projetos políticos de Neves. É aguardar para conferir.
Renan x Temer
Analista político de longa data, o jornalista Carlos Lindenberg, entrevistado do programa Mundo Político, da TV Assembleia, na semana passada, comentou, sem rodeios que Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado, está com tudo armado para bater de frente com o presidente Temer (PMDB). Segundo previsão do comunicador, a guerra se iniciará na votação da Reforma Trabalhista.
Cena única – Mas, quem conhece bem o senador alagoano tem outra versão. Renan estaria fazendo jogo de cena, tentando levar algum tipo de vantagem de ordem pessoal. Que horrível, não gente?!