Home > Política > Nomes não tradicionais buscam vagas como deputados em 2018

Nomes não tradicionais buscam vagas como deputados em 2018

Eleito, no ano passado, o vereador mais jovem de Belo Horizonte, Doorgal Andrada (PSD), 24, segundo informações de bastidores, já teria acertado com familiares e alguns colegas de parlamento sobre sua candidatura a deputado estadual no próximo ano.

Caso a reforma política, em andamento, no Congresso Nacional mantenha o pleito de 2018 nos moldes atuais, outros nomes influentes devem se ingressar na política. Um deles, de acordo com as primeiras sinalizações, seria o jornalista e apresentador de TV, Carlos Viana.

Enquanto em Brasília se discute as regras eleitorais do próximo do ano como financiamento público de campanha, lista fechada e outros pormenores, em Minas, entidades poderosas se movimentam visando garantir espaços nos meandros da Câmara Federal.

Para não deixar o açodamento das centrais sindicais, sempre organizadas na hora de lançar nomes para disputar pleitos eleitorais, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e a Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), por meio de suas comissões temáticas, tem alimentado uma discussão com o intuito de incentivar, cada vez mais, os seus representantes a ingressarem na vida parlamentar. A finalidade é de que ao invés de apoiarem nomes de fora do segmento, um comerciante ou empresário aceite o desafio de ser candidato para poder representar o setor, evitando assim, a abertura de espaços para pessoas sem ligações diretas com eles.

É bem possível que raciocinando sob o prisma de poder falar em nome do setor produtivo nacional, o empresário Fabiano Lopes possa aceitar a tese de disputar o cargo na Câmara Federal. Conhecido em várias regiões do Estado, ele tem liderança no Oeste de Minas, especialmente, em Itapecerica, sua cidade natal.

Em Montes Claros, existem comentários indicando a possibilidade do empresário e diretor regional da Fiemg, Adauto Marques (PP), atual vice–prefeito da cidade, deixar a resistência de lado e também colocar o seu nome na lista de prováveis candidato a uma vaga como parlamentar.

No Sul de Minas, o radialista Murilo Maia é outro que ensaia abandonar o mundo de comunicador para também buscar um mandato como deputado federal.

Ex-secretário de Governo na administração Marcio Lacerda (PSB), o ex-vereador de Juiz de Fora, Vitor Valverde, já percorre a região da Zona da Mata mineira a procura de apoio político, ele quer ser um deputado estadual.
Em Belo Horizonte, o vereador e ex-presidente da Câmara, Wellington Magalhães (PTN) voltou à Câmara, recentemente, depois de 90 dias afastado. Agora, ele estaria reestruturando seu futuro político. Mas, se depender de alguns amigos, ele vai manter o projeto do ano passado, visando ser candidato à Câmara Federal em 2018.
Ainda sobre a Câmara Municipal de BH: o vereador Pedro Patrus (PT), filho do deputado federal Patrus Ananias, já se articula para disputar cargo na Assembleia Legislativa, com o deslocamento do atual deputado estadual André Quintão (PT) para federal, possivelmente na vaga de Patrus, disposto a abandonar a vida partidária depois de 40 anos de militância.

Já o ex-governador Alberto Pinto Coelho decidiu que irá lançar o nome de seu filho Alberto Filho para concorrer a uma vaga no Legislativo mineiro.

Nos bastidores oficiais circulam informações de que o atual vice-presidente da Copasa, Antônio Cesar Pires de Miranda Junior, mais conhecido como Junior da Geloso, se prepara para pleitear um posto de parlamentar no Congresso Nacional. A sua inserção na política começou, há 6 anos, quando disputou a prefeitura de Rio Acima, na região metropolitana da capital.