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Sigemg e Abrigraf-MG empossam diretorias para 3 anos de mandato

Na última quinta-feira, a nova diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas de Minas Gerais (Sigemg) e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica de Minas Gerais (Abigraf-MG) tomou posse durante uma solenidade na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) para gestão de 2017/2019. O novo presidente da entidade é o empresário Luiz Carlos Dias Oliveira, que na gestão anterior era 2º vice-presidente das entidades. Sua experiência no ramo e currículo é extensa – ele também já participou da diretoria e gestor de algumas instituições mineiras.

Evento Abigraf-MG
Ex-presidente da Abigraf-MG, Vicente de Paula Aleixo,
presidente ds Fiemg, Olavo Machado Júnior e o
novo presidenteda Abigrag-MG, Luiz Carlos Dias de Oliveira

O ex-presidente da entidade Vicente de Paula Aleixo, em seu discurso, reforçou que o trabalho em sua gestão foi feito com o propósito de fortalecer o setor. “O nosso segmento é importante, segundo dados dá Abigraf Nacional, hoje, são 20 mil gráficas no Brasil, gerando 20 mil empregos. O faturamento foi de R$ 45 bilhões, isso representa 0,3℅ do PIB”. Ele também aproveitou para agradecer o apoio do presidente da Fiemg Olavo Machado Júnior durante a sua gestão – que foi homenageado pelo sindicato com uma placa no evento.

O novo presidente da Abigraf-MG salientou em sua fala que precisará do apoio de todos os associados para concretizar as ideias que visam o desenvolvimento do setor. “O objetivo é fazer a indústria gráfica expandir. Assim como criamos o Senai Cecotec, podemos fazer ainda mais. Precisamos elevar as alianças e aumentar a competitividade. Vamos investir nas pessoas usando a educação, como a Fiemg e outras entidades realizam tão bem”.

Ele conta ainda que o objetivo dessa nova empreitada é trabalhar com a cultura da cooperação para otimizar a produção no segmento. Ele disse ainda que o modelo da indústria 4.0 – termo comum no meio industrial que trata, resumidamente, da revolução dos meios de produção utilizando a tecnologia e novos processos – e que se tornou comum no meio industrial deve ser adotado. Outro assunto pautado se refere a legalização e a organização da cadeia produtiva. “Assim como na mandato anterior, queremos incentivar os empresários de pequeno porte para se legalizar, pois dependendo da atividade os tributos recolhidos são distintos”, aponta.

Oliveira destaca ainda a importância da atuação do Senai Cecotec, que é especializado nas áreas de comunicação visual, design gráfico, tecnologia gráfica e multimídia. Ele conta que a sua construção foi por meio do sindicato e do sistema Fiemg. “Esse é um espaço, ou melhor, um templo de aperfeiçoamento e troca de conhecimento”, ressalta.

Em relação à economia, ele comenta que a indústria gráfica é um grande segmento, mas, infelizmente, o foco mineiro é voltado apenas para a agroindústria e o minério. “Precisamos potencializar o setor, por meio da expansão das atividades no Estado, a fim de agregar valor aos serviços”, afirma.

Para finalizar, o presidente diz que tem uma frase de longa data de Tancredo Neves que o inspira. “Mineiros, ‘não vamos nos dispersar’, juntos somos mais fortes”, lembra. Para ele, isso é a cooperação.

Mudanças

O 1º e 2º vice-presidentes são, respectivamente, os empresários Rodrigo Velloso de Almeida e Júlio Américo de Oliveira. O empresário e ex-presidente da entidade por dois mandatos, Vicente de Paula Aleixo Dias, ocupa o cargo na diretoria de conselheiros efetivos, com mais 18 membros, além dos cinco diretores suplentes e seis empresários que formam o conselho fiscal.

Pesquisa

Assim como nos mais variados segmentos do comércio, a indústria gráfica também sentiu o recuo econômico devido à crise. No primeiro bimestre de 2016, a Abigraf-MG realizou uma pesquisa com os empresários do setor, na época 82,4% afirmaram que estavam pessimistas em relação ao cenário econômico, com isso, apenas 27,8% pretendiam investir nos próximos 6 meses.

A pesquisa apontou ainda que nos últimos 6 meses (anteriores a janeiro de 2016), a receita do segmento sofreu uma retração para 64,7% dos empresários, enquanto que 35,3% permaneceram no mesmo patamar. Consequentemente, houve redução nas vendas para 47,1% e 29,4% indicaram aumento. 2016 também não foi um bom ano para aplicar, pois 72,2% indicaram que não iriam investir em seu negócio.