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Coveiros relatam preconceito e esquecimento da sociedade com relação à profissão

“É um profissional que não existe para o mundo, mas todo ser humano vai embora pela mão dele. Acho que devia ser mais valorizado. Nós somos esquecidos”, reflete Welton Pedro Rocha, 42, coveiro há 23 anos no Cemitério da Paz, a maior necrópole da capital com 545.548 inumados, segundo os

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