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Quem sabe, sabe

Governador Romeu Zema e a vice-prefeita de Itapecerica, Joyce Rios, durante a abertura do Festival Internacional do Queijo, em Araxá | Foto: Arquivo pessoal

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Disque Denúncia completa 14 anos. Uma das principais ferramentas de segurança disponíveis ao cidadão, o Disque Denúncia, está completando 14 anos. Basta um telefone e uma boa informação para que a pessoa possa contribuir para encontrar foragidos ou procurados pela Justiça, tirar drogas e armas de circulação, achar produtos que foram roubados, entre outras ações. A ligação ao 181 pode ser feita de qualquer um dos 853 municípios de Minas Gerais de forma gratuita. O mais importante é que, para o atendente, não importa quem denuncia, e sim, a informação do denunciante. Não precisa se identificar. O 181, ao longo de mais de uma década, gerou mais de 1 milhão de denúncias e mais de 9 milhões de chamadas. O cidadão não deve ter medo de usar o serviço. É um canal entre a sociedade e as forças de segurança. Por meio do serviço é possível solucionar crimes a partir do auxílio de quem se dispõe a telefonar e contar sobre uma atividade suspeita. Quem colabora, está ajudando na redução da criminalidade.

Projeto que obriga uso de coletes salva-vidas divide opiniões. Está causando polêmica um projeto de lei na Assembleia Legislativa, que prevê o uso obrigatório de coletes salva-vidas a todos que frequentarem lagos, lagoas, rios, riachos, represas e cachoeiras em Minas Gerais. De um lado, deputados são contrários ao projeto sob o argumento de que será inviável o cumprimento da lei, porque o Estado não teria como fiscalizar todo o território mineiro. Se aprovada, muitas pessoas que já não tem muitas opções de divertimento, dificilmente teriam condições de comprar um colete salva-vidas. Por outro lado, parlamentares defenderam a aprovação do projeto e o aprimoramento do texto na Comissão de Segurança Pública. É preciso uma ampla discussão com vários setores da sociedade para elaborar uma lei adequada para prevenir mortes por afogamento nesses tradicionais locais de lazer, que todo ano registra inúmeros casos.

Furtos de bocas de lobo e fios de cobre causam prejuízos. O furto de tampas de bueiros e fios de cobre são crimes cada vez mais frequentes e um desafio para as autoridades de Belo Horizonte. Os prejuízos são grandes para os cofres públicos e para a população. Semáforos comprometidos, interrupção no fornecimento de energia e redes de telefonia inoperantes são apenas alguns dos impactos. Somente em 2020, cerca de R$ 100 mil foram gastos com reparos a sinais de trânsito. Já um bueiro sem tampa pode causar danos graves aos pedestres, principalmente no período de chuvas em que a pessoa pode pisar num local sem proteção e ser engolida pelo buraco. A Justiça tem que prender e punir com muito rigor os ladrões e os receptadores desses materiais, uma vez que isso é um crime organizado. Os cidadãos que pagam os seus impostos em dia merecem viver numa cidade mais segura.

EMPRESÁRIOS ESTÃO OTIMISTAS COM A RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA

Um ano e alguns meses após o surgimento do novo coronavírus, executivos de todo o mundo estão confiantes na recuperação da economia global e no crescimento de suas empresas para os próximos meses. Em relação ao Brasil, os empresários estão muito otimistas e esperam um aumento de 10 a 25% no faturamento de seus negócios neste ano. Há um consenso de que o país atravessou relativamente bem a crise, apesar dos desafios impostos pela COVID-19. Diante das enormes dificuldades, pessoas e empresas reagiram rapidamente em busca de soluções e novas formas de trabalhar. Ainda iremos conviver um bom tempo com a pandemia, mas com o ritmo avançado da vacinação, esperamos que o Brasil consiga sair do sufoco.

CONMEBOL PUNE ÁRBITRO DO JOGO ARGENTINA E BRASIL

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) suspendeu o árbitro que apitou o jogo entre Argentina e Brasil pelas Eliminatórias da Copa 2022. Os uruguaios Andrés Cunha, juntamente com o árbitro do VAR, Esteban Ostojich, foram punidos por não terem mostrado cartão vermelho ao zagueiro argentino Otamendi, que acertou uma cotovelada criminosa no rosto do jogador Raphinha. O mais escandaloso é o árbitro do VAR considerar que o golpe foi de “intensidade média”, apesar do sangramento na boca do brasileiro. Se pensar dessa forma, o atleta precisa ser nocauteado para que o adversário seja expulso. Quando não havia VAR, isto passava sem punição. Hoje, com a tecnologia, esse erro é imperdoável. Foi uma vergonha o que aconteceu e esses dois cidadãos deveriam ser expulsos definitivamente do quadro de árbitros e do futebol. Além disso, a Conmebol poderia usar as imagens para suspender também o jogador argentino.

CRIAÇÃO DO TRF-6 REPRESENTA MAIS ACESSO DOS MINEIROS À JUSTIÇA

Recentemente, foi sancionada a Lei 14.226, que cria o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), com jurisdição em Minas Gerais. Ela teve origem no PL 5.919/2019, de iniciativa do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O senador mineiro Antônio Anastasia (PSD-MG) foi o relator do texto. A finalidade do TRF-6 é desafogar o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), atualmente responsável pelo Distrito Federal e mais 13 estados, incluindo Minas Gerais. O tribunal representará mais acesso à Justiça para os mineiros sem aumentar as despesas, graças à tecnologia e ao remanejamento de estrutura e de pessoal. O TRF-6 será instalado no prédio da Justiça Federal, no bairro Santo Agostinho e era uma demanda de quase 3 décadas. Uma boa notícia para a população que tem processos na Justiça e espera por uma decisão há anos.