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Vigílias

Presidente, lá e cá…
No Palácio Tiradentes, sede do governo mineiro, não há uma convicção em relação ao completo alinhamento da presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, Nely Aquino (Pode), ao projeto político do governador Romeu Zema (Novo). Avaliam por lá que, em determinado momento, ela poderá voltar a manter uma boa convivência com o prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PSD).
Cena final. Já no ambiente da Câmara Municipal, Nely teria deixado claro que sua aversão ao prefeito aconteceu mais por causa da falta de habilidade política da secretária Maria Caldas e sua conhecida ligação com o PT.

Patrus x Mateus Simões 
A semana passada começou com o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PV), questionando o posicionamento do governo mineiro em relação à milionária negociação com a Vale. No entanto, no mesmo dia, o secretário-geral do Governo, Mateus Simões, foi escalado para responder ao presidente. Com isso, os parlamentares próximos a Patrus dizem que ele ficou ainda mais irritado, pois em sua avaliação, a fala deveria ter sido do governador. Ou seja, esse vai e vem serviu para colocar mais um ponto de distanciamento entre a ALMG e o governo mineiro.

E agora, governador?
É comum ouvir que o governador não faz política nos moldes do passado. Porém, como ele tem se declarado pré-candidato à reeleição, o deputado Cássio Soares (PSD) indaga: “O que ele vai fazer com os deputados de sua base na ALMG, vai deixar esses políticos ao relento?”, questiona o parlamentar.

Tirem o sofá da sala
Quando foi anunciado, semana passada, que o deputado estadual Sávio Souza Cruz (MDB) havia sido eleito relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades na Companhia Energética de Minas Gerais S.A. (Cemig), os deputados do PT ironizaram: “Tirem o sofá da sala, pois vem chumbo grosso por aí”.

Sucessão no TJMG
O assunto em Belo Horizonte não é tão propalado, mas, em Brasília, continua em discussão a possibilidade do senador Antonio Anastasia (PSD) ser indicado para uma vaga no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) neste segundo semestre. A conferir…

ACMinas sem ação?
Nos meandros empresariais, há comentários indicando que a ação da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), atualmente, comandada pelo advogado José de Anchieta, teve uma atuação tímida em defesa dos associados neste período de pandemia.

Política em Juiz de Fora
De acordo com comentários ouvidos nos cafezinhos da famosa Rua Halfeld, em Juiz de Fora, a prefeita Margarida Salomão (PT) estaria abarrotando a administração de petistas de outros estados. Será, gente?

Fim da Lava Jato
Os jornalistas da crônica política de Brasília acreditam que as recentes decisões da Justiça, isentando o ex-presidente Lula (PT) de processos é uma demonstração clara que a Operação Lava Jato está prestes ao fim para a felicidade geral de políticos corruptos. Santo Deus!

CPI ou delegacia?
“Pessoas influentes me informaram que o número de documentos e provas que foram exibidos na CPI da COVID-19, no Senado Federal, pode transformar o evento em uma espécie de delegacia de Polícia. Ou seja, os dentes vão ranger quando toda a documentação for levada ao conhecimento do público”, comentário feito pela jornalista Ana Flor. Cruz credo, gente!

Investigar os governadores?
Assessores do Palácio do Planalto estão usando contatos políticos para incentivar que CPIs sejam abertas em vários estados e cidades para desviar o foco da CPI da COVID-19 no Senado. A maior dificuldade é que o canal de comunicação do Planalto são os políticos da base aliada do governo, exatamente os parlamentares que tem motivo de sobra para não deixarem essa tese prosperar, pois as suas bases eleitorais poderiam ser dilaceradas, lógico que com raras exceções. É a velha política em prática.

Desgaste do governo
Analistas e formadores de opinião comentam, em Brasília, que o desgaste do governo federal começou a partir da saída do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, pois ele era o símbolo contra a corrupção perante todos os brasileiros.

Bode expiatório
Relativamente à demissão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, muitos conhecedores dos bastidores da Política da Corte avaliam que ele foi usado como bode expiatório, afinal, os assuntos relativos à CPI da COVID-19 estavam muito intensos contra o Palácio do Planalto. Sendo assim, a cabeça dele foi servida na bandeja como forma de desviar o foco.

A vez de Pacheco?
Na antessala da presidência do Senado, dois parlamentares comentavam: “Imagina só, até o ex-presidente José Sarney avalia que o nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), poderia ser uma alternativa para a terceira via na sucessão presidencial”. O assunto foi encerrado quando se percebeu a presença de jornalistas.

Massacre dos indígenas
A Câmara Federal está debatendo um projeto de lei que visa demarcar as terras indígenas no Brasil. Porém, os comentários dizem que se a matéria for aprovada, haverá um verdadeiro massacre dos índios, pois eles fatalmente serão desalojados de suas aldeias, por conta dos invasores, o que, aliás, já acontece em diversas regiões, especialmente na Amazônia.

Vacinação lenta
Ao ser entrevistado pela TV Cultura, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, voltou a dizer que o plano de vacinação no país começou errado e que, por conta desta realidade, a imunização dos brasileiros está atrasada. “Tudo poderia ser diferente se tivesse havido uma sincronia entres os poderes públicos no que diz respeito à COVID-19”, assegurou.