Home > Vigílias > Vigílias

Vigílias

Eleição estadual 2022

O governador Romeu Zema (Novo) vem afirmando à imprensa que tem um excelente relacionamento com quase a totalidade dos 853 prefeitos mineiros, o que fortaleceria sua candidatura à reeleição no interior de Minas. Mas, uma voz constante com os prefeitos é quem possui uma aliança política concreta com o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda (MDB), que se consolidou como líder dos gestores municipais. Sem esse apoio, as coisas não serão tão fáceis assim.

Política em MOC

Em Montes Claros, a política corre solta. Agora, por exemplo, pessoas ligadas supostamente ao ex-prefeito Ruy Muniz (PP), espalham pela cidade que o prefeito Humberto Souto (Cidadania), do alto dos seus 86 anos, por falta de condições físicas, está atuando no cargo apenas meio expediente. Quanta maldade, gente!

Empresários com Zema

Volta e meia, o governador Romeu Zema (Novo) diz ter o apoio das entidades representantes do segmento produtivo em sua administração. Mas, para os analistas políticos, esse tipo de parceria não tem muita influência no projeto político do chefe do Executivo. Até porque, neste caso, vale mesmo é o voto da população.

MDB dividido

Em Brasília, comenta-se sobre a recente discussão envolvendo os membros do MDB mineiro. Por lá, analisa-se que o nome do deputado federal Newton Cardoso Junior foi confirmado para continuar na presidência da sigla mineira, mas o seu prestígio não é o mesmo de outrora.

Patrus é um coringa?

Quando há encontros políticos do grupo ligado ao prefeito Alexandre Kalil (PSD) sempre se debate sobre uma situação ainda não resolvida: qual será o espaço político concedido ao presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PV). A cada hora surge uma sugestão: “ele pode ser candidato ao Senado, a vice-governador, etc”, Ou seja, ele é uma espécie de “coringa”.

Patrus Ananias, de novo

Ainda sobre o grupo do prefeito Kalil. Se a eleição fosse hoje, o seu candidato a vice seria o ex-prefeito Patrus Ananias por indicação do PT. Porém, como as negociações neste sentido sequer iniciaram, tudo é ainda bastante incipiente.

Fuad, o sumido

Nos últimos meses, o vice-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), tem se mantido mais equidistante do projeto político do prefeito Kalil. “Alguma estratégia pode estar por trás dessa tática”, dizem os matemáticos da política mineira.

Menin em ação

Depois de se tornar notícia após a compra da poderosa Rádio Itatiaia, o empresário Rubens Menin tem dedicado parte do seu tempo a resolver assuntos em Belo Horizonte. Por conta disso, crescem os comentários sobre uma possível inserção dele na política partidária. “Mas, ao participar de uma roda de amigos, em um almoço nas proximidades da ALMG, falaram sobre futebol, saúde, vida, menos política”, confessou um interlocutor.

Ignorar os ignorantes

Relativamente ao denominado negacionismo em relação à COVID-19, o filósofo Luiz Felipe Pondé disse: “As pessoas não devem subestimar o vírus, porém, devem ignorar os ignorantes que, mesmo sem conhecimento de causa, ainda insistem em debater o assunto”.

Bolsonaro x Centrão

Ao debater com jornalistas em um programa na TV Cultura, o historiador Marco Antonio Villa afirmou: “Daqui até o final do ano, as pessoas mais bem informadas dos bastidores de Brasília irão perceber que, cada vez mais, o presidente Jair Bolsonaro estará sendo dominado pelos parlamentares do centrão. Trata-se dos mesmos membros que, no passado, fizeram aliança com a então presidente Dilma Rousseff (PT), porém, na sequência, ajudaram a cassar o mandato dela”.

CDL lamenta

Semana passada, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), empresário Marcelo de Souza e Silva, ao ser indagado a respeito do segmento que representa, disse: “É lamentável que em todo o Brasil, uma média de 75 mil lojas tenha encerrado suas atividades por conta da pandemia”.

Até a PM mineira?

Na saída do Ministério da Justiça, em Brasília, um alto funcionário da pasta conversava com pessoas e, em determinado momento, destacou: “Vamos começar um trabalho para cooptar as Policias Militares de todos os estados, principalmente de Minas Gerais”. Cena única – Apesar dessa conversa sem pé, nem cabeça, sabe-se que o Palácio do Planalto tem um projeto de criar o mecanismo para colocar as forças policiais estaduais sob o comando direto do Exército. Com isso, seria minimizado, de certa forma, o prestígio dos governadores. Isso ainda vai dar xabu!

Desempregados em Minas

Os últimos levantamentos oficiais apontam que, em Minas, desde o fim de maio, existe uma média de 1,5 milhão de pessoas desempregadas, cuja situação se complicou ainda mais devido à crise financeira instalada a partir da pandemia sanitária. Cruz credo, gente!

Governadores e a CPI

No mesmo dia em que o plenário da CPI da COVID-19 aprovou a convocação dos governadores para depor, fontes do Palácio do Planalto garantiram que isso não vai dar em nada. No entanto, pelo menos trouxe um desconforto aos senadores, que só sabem jogar pedra no governo federal.

Terceira onda, um pesadelo

Os grandes empresários de São Paulo estão pisando o pé no freio em seus projetos de expansão. Para eles, torna-se necessário esperar essa possibilidade de saber se haverá, de fato, uma terceira onda de COVID-19. Enquanto isso, a chance da retomada da economia fica no estaleiro.

Amazônia, o dilema

Economista e doutor em cientista política, Ricardo Sennes, avalia: “A crise energética prestes a acontecer em diversas regiões do Brasil, pode ter sido originada por diversas frentes, mas tem relação também com o desmatamento da Amazônia”.