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Um abril de esperanças…

No calendário da Saúde, o mês de abril é voltado para a conscientização mundial do Transtorno do Espectro Autista (TEA), que afeta uma em cada 160 crianças no mundo, conforme estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a OMS, “a cura para o transtorno não foi desenvolvida. No entanto, intervenções psicossociais baseadas em evidências, como o tratamento comportamental e programas de treinamento de habilidades para pais e outros cuidadores, podem reduzir as dificuldades de comunicação e comportamento social, com impacto positivo no bem-estar e qualidade de vida da pessoa”.

A organização acrescenta ainda que “as necessidades de cuidados de saúde dos indivíduos com TEA são complexas e requerem uma gama de serviços integrados, incluindo promoção da saúde, precauções e serviços de reabilitação. Os TEA, muitas vezes, impõem uma carga emocional e econômica significativa sobre as pessoas e suas famílias. Cuidar de crianças em condições mais graves pode ser exaustivo, especialmente onde o acesso aos serviços e apoio é inadequado. Portanto, o empoderamento dos cuidadores é cada vez mais reconhecido como um componente fundamental das intervenções de cuidados para crianças nessas condições”, informa a entidade.

Para além da importante causa que é o autismo, neste mês entram em pauta diferentes temas referentes à saúde humana. A vida de cada brasileiro está em compasso de espera devido à crise sanitária. O coronavírus está dizimando a humanidade. No Brasil, o processo de vacinação é lento e isso exige ainda mais cuidados da população, afinal, enquanto a imunização não ocorre em ritmo eficiente, veremos, diariamente, a morte dos infectados.

Além disso, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza – o vírus da gripe começou. Até o dia 10 de maio, devem ser imunizados 6 meses a 11 meses e 29 dias, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto) e trabalhadores da saúde que atuam em hospitais (públicos, filantrópicos e privados), centros de saúde, UPAs e Samu. Segundo o Ministério da Saúde, essa primeira fase deve abranger cerca de 25 milhões de pessoas. Já a segunda, de 11 de maio a 8 de junho, terá como público prioritário os idosos acima de 60 anos e professores com expectativa de vacinar 33 milhões de brasileiros.

Já a terceira fase, de 9 de junho a 9 de julho, envolve cerca de 22 milhões de brasileiros, entre eles estão integrantes das Forças Armadas, de Segurança e de Salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas.

A área da saúde tem se valido das estratégias disponíveis para minimizar esse cenário terrível que temos enfrentado há mais de um ano. E é claro que o nosso maior desejo é de um final feliz para esse imenso desafio na escalada pela sobrevivência, diante de uma situação sanitária nunca antes vivenciada. Ao que tudo indica, abril é sim o pontapé inicial para um panorama mais esperançoso, pelo menos no Brasil.