Na foto: Valdez Maranhão, o empresário da Multimarcas Consórcios Fabiano Lopes Ferreira, e o empresário do Faixa Nobre B, Paulo Sérgio, em almoço no Buteco do Maranhão
MULTAS DE TRÂNSITO PELA GUARDA MUNICIPAL – A indústria da multa voltou a crescer em Belo Horizonte. Ela só mudou de órgão. Antes eram os fiscais da BHTrans, agora quem está aplicando é a Guarda Municipal. Isso foge um pouco da sua função, já que foram treinados para agir na defesa da população e na proteção preventiva do patrimônio público, ou seja, fazer o policiamento comunitário. No entanto, basta qualquer pessoa dar uma volta na cidade que vai encontrar esses cidadãos com um bloco nas mãos, prontos para entrar em ação. Parece que o trabalho deles é somente multar os motoristas nos bairros e na região central. Ao invés disso, deveriam é se preocupar em organizar o trânsito cada vez mais tumultuado, inclusive fora dos horários de pico.
ALGUNS TÉCNICOS DE FUTEBOL ESTÃO ULTRAPASSADOS – Há muito tempo que o futebol brasileiro se encontra numa decadência. Prova disso é a safra de ex-técnicos em atividade ganhando verdadeiras fortunas, entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão, com esquemas de jogos ultrapassados e arcaicos, e sem nenhum comprometimento com o trabalho e o clube que o contratou. O círculo é vicioso e são sempre os mesmos. Só mudam de times. A maioria são raposas velhas, enganadores e todos estão ricos. Caso, por exemplo, de Mano Menezes, que dirigiu o Cruzeiro e foi um dos grandes responsáveis pela queda do clube para a série B. Agora, saiu do Bahia e o deixou na zona de rebaixamento. Um verdadeiro pé-frio. Além dele, temos ainda Tite, Cuca, Luiz Felipe Scolari, Wanderley Luxemburgo, Abel Braga e outros.
VACINAÇÃO PODE SER OBRIGATÓRIA NAS EMPRESAS – O Brasil ainda nem sabe quando uma vacina contra o coronavírus estará à disposição para a maior parcela da população e já está havendo uma ampla discussão sobre a obrigatoriedade de tomá-la. E a situação ficou tão séria que até o Supremo Tribunal Federal já julgou o assunto. E como funcionará a vacinação dentro das empresas? Na semana passada, os ministros decidiram que caberá aos estados e municípios decidir se a imunização será obrigatória. Mas os governos não poderão fazer o uso das forças policiais, por exemplo, para imunizar a população. O que eles podem fazer é proibir a pessoa não vacinada de frequentar algum lugar público. Já as empresas que tem sede nos locais que obrigaram a vacinação, os empregadores também poderão exigir a vacina. Haverá um jeitinho de convencer o funcionário a se vacinar, pois ninguém quer ser contaminado pelo coronavírus.
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Home office sem apoio a funcionário. As empresas que colocaram os funcionários para trabalhar em casa desde o início da pandemia pretendem mantê-los longe do escritório no próximo ano pelo menos alguns dias por semana. Mas, as regras para o trabalho remoto de suas equipes ainda são muito precárias. Segundo um levantamento da corretora de seguros americana Lockton com 469 companhias brasileiras e multinacionais, 55% adotaram o home office com definição de políticas claras e 41% o fizeram de maneira informal. Os valores pagos aos colaboradores para arcar com essas despesas extras foram, em média, de R$ 100 por mês. Outro dado que chama atenção é que poucas empresas que contam com regras para o trabalho remoto oferecem algum auxílio para os funcionários custearem o aumento nas contas de energia, telefone e internet. O home office é uma boa opção para as empresas, mas tem que haver regras para equilibrar as despesas dos trabalhadores em suas casas.
Vendas crescem em supermercados mineiros. Em função das medidas de isolamento social para combater a disseminação da COVID-19, as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa e, diante disso, deram uma grande contribuição para que o setor de supermercados mineiros não parasse de crescer nas vendas. De janeiro a novembro, foi registrado um aumento de quase 11% e o Natal promete mais comercializações em 2020. Se o consumidor ficou mais tempo em casa praticamente todo este ano, esse comportamento deverá se repetir também nas tradicionais festas de fim de ano. Isso vai ajudar a impulsionar ainda mais as vendas dos supermercados. As expectativas são de um crescimento de 6,5%, segundo a Associação Mineira de Supermercados (Amis). Os empresários supermercadistas não têm do que reclamar porque desde o início foi um dos únicos setores da economia que não teve prejuízo, já que se trata de um serviço essencial.
Gasolina ainda será o principal combustível. A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva lançou um estudo elaborado por 2 anos e traçou um cenário para a gasolina no Brasil diferente do que será em outros países. Aqui, a gasolina ainda será o principal combustível dos nossos veículos pelos próximos 20 anos porque ainda não chegou no seu pico de consumo. Enquanto a gente vai assistir a Europa e países de outros continentes eletrificando seus veículos, outras partes do planeta, incluindo o Brasil, vão viver com soluções distintas. Continuamos atrasados do ponto de vista do combustível. A gasolina continuará sendo a protagonista e uma das mais caras do mundo, pesando no orçamento de quem possui automóvel, já que muitos precisam dele para trabalhar. O etanol é outra opção, mas os preços ainda são altos para os nossos padrões e o seu rendimento é muito baixo.
