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Acir Antão

Na foto: O assessor parlamentar Fernando Macedo com o presidente Jair Bolsonaro em visita a Minas

COVID-19 – Pois é, peguei o vírus que me deixou mais de uma semana no Hospital Madre Tereza, a quem tenho o dever de agradecer pela tamanha dedicação de seus profissionais de saúde, incluindo-se aí médicos, enfermeiros, auxiliares, ou seja, toda uma gama de pessoas envolvidas no tratamento. A doença é difícil de combater, mas talvez as maiores dificuldades sejam você conviver com o que a televisão lhe oferece nestes dias de internação, quando você se torna refém de um noticiário longo, repetitivo, enfadonho e com os canais de notícias querendo esgotar o assunto que nunca acaba. A gente não gosta de hospital e só quando se vale dele é que se enxerga o tamanho de sua importância para a saúde do povo de Minas. Salve o Hospital Madre Tereza!

A PALAVRA DE BOLSONARO – O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está seguindo a trilha desenvolvida pelo seu colega norte-americano Donald Trump que negou a ciência e o lógico no momento de pandemia. Outro dia para se mostrar diferente, ele declarou que não tomará a vacina contra a COVID-19, embora tenha feito um esforço muito grande para não ser engolido pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tomou todas as providências junto ao Instituto Butantan, o maior laboratório de produção de vacinas do país. Imagino como fica o ministro da Saúde, que não pode desagradar o seu chefe. Aqui, em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) saiu na frente e já se reuniu com o governador paulistano. Bolsonaro já está atrasado a respeito da capital mineira.

CARROCEIROS – Confesso que não gostei da solução encontrada pela Câmara Municipal de Belo Horizonte para os veículos de tração animal da cidade. Os maus-tratos aos animais e a falta de uma fiscalização não é culpa dos carroceiros, e sim das autoridades constituídas. Antes, todo carroceiro da cidade tinha carteira de habilitação e as carroças contavam com placas emitidas por autoridades de trânsito. Outra coisa: se a prefeitura quiser, poderia usar os carroceiros para recolher lixo nas vilas e favelas, e que por serem menores, as carroças poderiam fazer esse trabalho sem problemas. Basta ter vontade política.

Neste final de ano, com possibilidades de chuvas, imagino como ficará o trânsito da cidade que, infelizmente, não tem policiamento. O chamado batalhão de trânsito sumiu, a guarda municipal não tem elementos para fazê-lo e a Polícia Militar se omite nos momentos mais difíceis. Outro dia, na rotatória do Coração Eucarístico, os sinais entraram em fleche e na localidade fica uma companhia da PM. Os policiais ficaram assistindo o trânsito todo congestionado sem fazer nada.

DA COCHEIRA

Enquanto Belo Horizonte quis acabar com a tração animal, em alguns países, como a Áustria, o chique é chegar e alugar uma carruagem para um belo passeio pela cidade.

O salário-mínimo do próximo ano deve ser de R$ 1.088,00. Ele sempre foi uma referência e não uma forma de remunerar o empregado. O interessante é cada um fazer a sua parte.

Carta do eleitor – O técnico do Cruzeiro, Felipão, tem razão quando disse que o clube não esta interessado em subir para a primeira divisão este ano. Está explicado porque o time não empenha para vencer os jogos.