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“A primeira providência da minha gestão vai ser dialogar com o setor produtivo”

O empresário Fabiano Lopes Ferreira, conhecido como Fabiano Cazeca, nasceu em Itapecerica, mas reside há décadas na capital mineira. Já foi suplente de deputado federal em 2018, é presidente da Multimarcas e tem patrimônio declarado de R$ 5.514.150,00.

Um dos nomes de destaque da categoria empresarial de Belo Horizonte, Cazeca não poupa críticas à atual gestão quando o assunto é economia e pandemia. “Essa administração demonstrou o seu completo descompromisso com o desenvolvimento econômico da cidade. Sou empresário e acompanhei com perplexidade o trato com desprezo e desrespeito ao setor que mais movimenta a economia da capital mineira, o de comércio e serviços, principalmente com os pequenos e médios empreendedores. Uma dramática situação que poderia ter sido evitada”.

Para ele, os danos socioeconômicos poderiam ter sido atenuados e o futuro envolve um plano elaborado com o setor produtivo. “Não existem obras de relevância acontecendo na capital. Portanto, uma das prioridades do nosso governo será a recuperação imediata da economia. Para tanto, o primeiro passo a ser dado é uma providência que a atual gestão nunca tomou: dialogar com o setor produtivo. Convocar para esta missão as entidades representativas do setor, as universidades e conhecer experiências que estão sendo utilizadas em outras cidades do país e do exterior”, afirma.

Na educação, cita a desigualdade digital como um dos problemas a serem combatidos. “Hoje, é praticamente impossível viver em sociedade se a pessoa não tiver acesso à internet. As transformações estão acontecendo em uma velocidade muito maior do que no passado. E sem conexão à rede, a distância entre ricos e pobres fica ainda maior. Em nosso governo, a prefeitura vai trabalhar para oferecer para toda a população, em especial para aquelas famílias de menor renda, o programa ‘Internet para todos’. A pandemia serviu também para mostrar mais esta face das profundas desigualdades sociais que existem em nossa cidade. As pessoas de famílias com maior renda puderam trabalhar em casa, fazer cursos à distância, se divertir com lives de música. E a nossa gente mais pobre que não tem computador e nem internet em casa? Simplesmente, não teve direito a nada disso”, ressalta.

No campo da saúde acredita que a espera por atendimento é um dos principais desafios. “O primeiro compromisso da nossa gestão será colocar à disposição da população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), mais profissionais para melhorar o atendimento na ponta, lá nos Centros de Saúde. Precisamos ter mais gente para prestar atendimento”, destaca.

Sobre as constantes inundações em épocas chuvosas na capital, afirma que não há milagres. “Nossa proposta para resolver o problema não é simples. Não temos soluções fáceis nem milagres a fazer. O que precisamos é investir alto e colocar em prática um planejamento de obras de curto, médio e longo prazo para minimizar ao máximo os efeitos das enchentes”, finaliza.

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