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Mais de 80% dos brasileiros se dizem bem informados sobre proteção contra coronavírus

Seja pela população de um modo geral ou pelos veículos de imprensa, o fato é que o assunto mais comentado do momento é, sem dúvidas, o coronavírus. E para verificar a percepção das pessoas em relação às informações recebidas pelos meios de comunicação, entre os dias 18 e 21 de abril, a Demanda Pesquisa, Desenvolvimento e Marketing entrevistou 1.045 brasileiros sobre o tema. Segundo o estudo, 82% dos entrevistados consideram estar muito bem informados sobre a proteção contra a COVID-19.

Em relação às informações gerais sobre o tema coronavírus, 69% afirmam estar bem esclarecidos. Esses dois indicadores são maiores do que os registrados em março, na primeira edição da pesquisa, quando os percentuais eram 78% e 62%, respectivamente.

“Esse dado é relevante, pois uma das armas que temos contra essa pandemia é a informação. É por isso que dedicamos nossa expertise em análise de informação e mapeamento de tendências para entendermos o verdadeiro impacto do coronavírus na vida das pessoas. Dessa forma, queremos fazer a nossa parte de contribuição ao país em um momento que exige união de todos”, explica o gerente de projetos da Demanda, Ricardo Lopes.

Outro dado importante da pesquisa mostra que 69% das pessoas concordam em parte ou totalmente que ainda não chegamos ao pior cenário possível da pandemia no Brasil. “Conceitualmente, as pessoas sabem como se prevenir e entendem a importância do isolamento social, sendo que 71% concordam com medidas mais rigorosas e defendem também o endurecimento delas nos locais onde há mais casos. Porém, esses indivíduos não estão cumprindo esse afastamento por uma série de fatores, como questões financeiras ou não conseguirem evitar compromissos”.

A pesquisa apresentou também algumas frases que retratam opiniões ou sentimentos quanto à pandemia e pediu para os entrevistados dizerem o quanto concordam ou não com cada uma dessas ideias. Cerca de 79% concordam em parte ou totalmente que é importante a mídia manter o assunto em destaque para as pessoas permanecerem em alerta. Apesar disso, 28% afirmam já não dar tanta importância às informações que recebem quanto davam anteriormente. “Percebemos que há o reconhecimento da gravidade do tema, e nesse sentido, a população apoia a cobertura ampla dos veículos. Por outro lado, com o passar do tempo, é natural que essa agenda comece a cansar um pouco, como acontece com tudo aquilo que é discutido à exaustão”, opina.

Além disso, foram apresentadas afirmações quanto à gravidade do problema e acerca do uso da cloroquina. Para 41%, a pandemia no Brasil será menos grave que em países como Itália e Estados Unidos, contra 36% que pensam exatamente o contrário, o que revela bastante divisão sobre essa perspectiva. Já 70% concordam em parte ou totalmente que para se usar a cloroquina em larga escala são necessários mais testes e avaliações de sua eficácia e segurança, mas 32% acreditam que ela deve ser utilizada imediatamente no maior número possível de pacientes. “Há muitas variáveis que ajudam a formar a opinião das pessoas, entre elas podemos destacar a situação econômica, emprego, o modo como os governantes estão agindo, entre outras”, finaliza.