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Vigílias

Em defesa da Cemig
Engenheiro por formação, ex-deputado federal, ex-presidente da Eletrobras e também ex-diretor da Cemig, Aloísio Vasconcelos tornou-se um porta-voz daqueles que se posicionam contra a venda da companhia elétrica mineira, por considerar ser uma estratégia errada do atual governo do estado. Tudo indica que, quando o projeto de privatização estiver em debate, na Assembleia Legislativa, o confronto será certo.

Sucessão em BH
Na última eleição para a prefeitura de Belo Horizonte, o empresário e ex-senador Clésio Andrade (MDB) foi lembrado para participar do pleito, mas, agora, seu nome sequer é mencionado em meios políticos. Parece que o bastão político da família foi repassado em definitivo para o atual deputado federal Diego Andrade (PSD), sobrinho do aludido empresário.

Sucessão no Sicepot
Nos bastidores da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) já se comenta sobre a sucessão no emblemático Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG), atualmente, sob o comando do empresário Emir Cadar Filho. É aguardar para conferir…

Destruindo o Cruzeiro
Entre os desportistas mineiros e até mesmo nos meandros da imprensa, comentários indicam que o presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, Zezé Perrella, tem a pretensão de voltar à presidência do clube. Entretanto, como isso não é possível, ele estaria partindo para a linha de denúncias apostando na estratégia conhecida como “terra arrasada”. Ave Maria, gente!

PT em dificuldade
No passado, o Partido dos Trabalhadores dominava o Vale do Aço, que chegou a ser chamado por um tempo como “Vale Vermelho”. Agora, foi retirado do poder por lá, especialmente em Ipatinga, onde comandou a prefeitura por anos a fio. As dificuldades do partido não se restringem as cidades do Vale. Em BH, Betim, Contagem, Uberlândia, Montes Claros e Juiz de Fora, dificilmente, a sigla terá sucesso nas eleições do próximo ano. Claro que esta é a análise do cenário atual e, daqui a um ano, tudo pode mudar.

Parceiros de Kalil
A cada semana, aumenta a lista de interessados ao posto de vice na candidatura à reeleição de Kalil (PSD) para a PBH. Até o momento, são registrados os seguintes nomes: a presidente da Câmara Municipal de BH, Nely Aquino (PRTB); o líder do governo na mesma Casa, Léo Burguês (PSL); o atual secretário de Fazenda Fuad Noman; o ex-presidente da ALMG, Adalclever Lopes (MDB); e o deputado federal Diego Andrade que, por sinal, é do mesmo partido do prefeito, o PSD.

Sucessão em Montes Claros
“Se for convocado pelas forças políticas, o deputado federal Marcelo Freitas (PSL) pode aceitar o desafio de enfrentar o atual prefeito de Montes Claros, Humberto Souto (PPS), nas eleições de 2020”. Este é o comentário ouvido no badalado Café Galo, no Centro da cidade.
Cena final. Marcelo, delegado licenciado da Polícia Federal, teve o seu nome mencionado para eleição depois que circulou pela cidade que o ex-prefeito Ruy Muniz (PSD) está fora do páreo, por decisão do Tribunal de Contas da União.

Sucessão em Sabará
São mínimas as informações a respeito do que tem acontecido nos bastidores da prefeitura de Sabará, atualmente, sob o comando do prefeito Wander Borges (PSB), no posto pela quarta vez. Sobre às eleições municipais, que acontecem daqui um ano, comenta-se pela Praça da Matriz da cidade: “O Wander pode estar realizando pouco como prefeito, mas, politicamente, não tem adversário para enfrentá-lo no próximo ano”. Será, gente?

Em defesa da Constituinte
Ao comentar sobre as comemorações dos 30 anos da Constituição Brasileira, a cientista política Clarisse Paradis lembra que nossa Constituinte foi a primeira do mundo a colocar todos os direitos sociais e de minorias no bojo de seus artigos. “São direitos adquiridos e não há como um eventual governo querer mudar as regras do jogo. A população brasileira tem seus direitos, especialmente, nas áreas de saúde e educação”, salienta.

Câmara X Senado
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), tem jogado pesado com a finalidade de imitar o seu colega de Congresso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Por enquanto, a estratégia de Davi não tem funcionado muito. Traduzindo: para desespero de muitos senadores, o protagonismo político de Brasília continua sob a tutela de Maia.

Senado x Planalto
Semana passada, ficou claro que o Senado postergou a votação do segundo turno da reforma da Previdência por interesse dos parlamentares. Insatisfeitos com o Palácio do Planalto, eles podem dificultar daqui pra frente muitas votações encaminhadas pelo governo, inclusive, a que diz respeito à indicação de Eduardo Bolsonaro (PSL) para embaixador dos Estados Unidos. Isso ainda vai dar xabu.

Indústrias em declínio
Conhecido no mercado de São Paulo, o economista e professor Antonio Corrêa de Lacerda, ao participar de um debate na TV Cultura, disse: “Essa história de que a indústria brasileira está patinando em 2019 é balela. O setor já está nessa situação há 10 anos, sendo um dos motivos a falta de créditos para capital de giro, situação que trava, cada vez mais, o crescimento”, opina o professor.

Obras de infraestruturas
“O dinheiro da venda de reservas de petróleo não deveria ser dividido como acontece atualmente. O ideal seria aplicar os mais de R$ 100 bilhões em obras de infraestruturas, pois, isso geraria uma nova onda de empregos, fazendo a economia sair do chão”, opinião do jornalista e comentarista de TV, Merval Pereira.
Comentário único – Resta saber se os políticos concordam com a opinião do comunicador. Na verdade, os parlamentares querem parte desse bolo para atender as demandas das prefeituras e dos estados amplamente endividados.

Direita x Esquerda
Semana passada, o jornalista e escritor Marcelo Alves exagerou ao analisar o quadro de denúncias envolvendo a política brasileira. Em sua opinião, a cena tem se repetido ao longo de décadas: “Até aqui, as investigações sempre recaem sobre grupos de esquerda. A turma ligada aos movimentos da direita é sempre mais preservada”.

Corrupção danosa
A jornalista Mara Luquet avalia: “A corrupção no Brasil tem dificultado até mesmo o desenvolvimento geral do país. Uma situação que perdura há uma década e, para mudarmos, carece de reparos urgentes”.

Retorno indesejado
Sem meias palavras, o médico Dante Senra, ao ser indagado pela imprensa sobre os motivos que levaram os brasileiros a conviver com uma nova onda de sarampo em todos os estados, atacou: “O governo faltou com seu compromisso de fazer campanhas públicas para esclarecer a população sobre os riscos dessa enfermidade que, assim como outras, mata muitos pacientes”.

Em defesa da imprensa
Do alto de seu prestígio como um dos mais badalados filósofos brasileiros, Mário Sergio Cortella declarou: “A imprensa brasileira é responsável, em parte, pelo retorno de nossa atual democracia. Então, querer atacar o direito de liberdade e incluir a imprensa como inimiga do poder é errado. No mundo civilizado, o livre direito de opinião precisa ser preservado”, sentenciou.

Ironias paulistanas
“O ministro Sergio Moro atua como advogado do presidente Bolsonaro (PSL), bem ao estilo do ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que exercia o mesmo papel na primeira administração do ex-presidente Lula (PT)”, opinião do historiador Marco Antonio Villa. Cruz credo, gente!

Planalto vacilou
“Com relação ao desastre ambiental de vazamento de petróleo em todas as capitais do Nordeste brasileiro, o governo federal demorou para enfrentar o problema de frente com uma força-tarefa capaz de esclarecer o que aconteceu nos bastidores”, avalia o jornalista Valdo Cruz.