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Marcio Lacerda já está debatendo temas políticos

Para quem achava que o ex-prefeito Marcio Lacerda havia se aposentado da política, pode rever esse conceito. Ele já tem recebido amigos e políticos para debater diversos temas, inclusive sobre a sucessão municipal de Belo Horizonte e de outras cidades influentes do estado.

Na avaliação de pessoas próximas, Lacerda não deverá se envolver diretamente na sucessão do prefeito Alexandre Kalil (PSD), mas isso não quer dizer que ficará distante do processo. Em verdade, o ex-prefeito talvez comece, ainda neste final de ano, a fazer contatos pelo interior mineiro, se colocando à disposição para uma eventual empreitada em relação a cargos majoritários em 2022.

Contudo, o tema referente à sucessão para a Prefeitura de Belo Horizonte está na mira de muitos políticos, a começar pelos senadores Rodrigo Pacheco (DEM) e do seu colega de parlamento, o tucano Antônio Anastasia. Ambos apostam na possível candidatura do deputado João Vítor Xavier (Cidadania).

Ainda referente aos nomes influentes e interessados em debater a sucessão de Kalil, existem grupos se organizando para discutir o assunto diuturnamente. Membros da Igreja Universal com seus deputados, vereadores, TV Record fazem parte desse jogo, que começa a ser jogado visando o próximo ano. No momento, os representantes do Partido Novo fazem de tudo para forçar uma posição do governador Romeu Zema neste embate por entender que a sigla não deve ficar de fora dessa disputa. Para eles, todo prefeito da capital é um potencial candidato ao Governo de Minas, incluindo, Kalil, ante a possibilidade de ser reeleito.

Montes Claros
O ex-prefeito Ruy Muniz, até então cotado para bater de frente com o atual prefeito Humberto Souto (PPS), está fora da briga depois que o Tribunal de Contas da União rejeitou suas contas referente ao período em que ele foi prefeito. A partir de agora, os deputados estaduais, com força política junto ao colégio eleitoral de Montes Claros, começam a ser demandados para saber o que fazer em relação a 2020.

O deputado Arlen Santiago (PTB) é sempre cauteloso sobre o assunto: “O prefeito deve debater esse tema só a partir do próximo ano”. Já Gil Pereira (PP), outro veterano parlamentar em MOC, avalia como positiva a atual administração de Souto. Enquanto isso, o deputado Tadeu Martins Leite (MDB), integra a lista de prováveis candidatos à frente da prefeitura.

Em Brasília, ao ser questionado sobre a possibilidade de participar da sucessão em Montes Claros, o deputado federal Marcelo Freitas (PSL) preferiu ser prudente. Mas, na cidade, seu nome passou a ser uma opção. Na análise da população, ele tem o perfil de político honrado, bem ao estilo do atual prefeito. Mesmo porque nomes que estão respondendo a processos, por qualquer que seja o motivo, não têm a menor chance de sucesso.

No segundo maior colégio eleitoral de Minas, Uberlândia, a sucessão municipal não faz parte de pauta. Se o pleito fosse hoje, o prefeito Odelmo Leão (PP) estaria reeleito, embora não tenha anunciado qualquer intenção de se inserir na disputa.

Por fora, corre o nome do deputado estadual Leonídio Bouças (MDB). Ele já se candidatou no passado, mas não conquistou êxito. Enquanto isso, o parlamentar federal Weliton Prado (Pros) deixa claro que não será candidato à prefeitura.

A única novidade relativa à sucessão em Juiz de Fora se refere à informação que circulou, semana passada, nos bastidores da Assembleia, apontando para a possibilidade do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Sebastião Helvecio, deixar o posto e se colocar à disposição dos eleitores. Politicamente, ainda não é conhecida a posição do atual prefeito Antônio Almas (PSDB). Em verdade, o chefe do Executivo tem procurado solucionar os problemas da cidade, deixando o tema eleições para o momento oportuno.