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Sucessão à PBH ganha força neste segundo semestre

Como previsto, a sucessão de Belo Horizonte tende a ocupar, com mais frequência, as páginas dos jornais. Por exemplo, já começa a circular nos bastidores da Assembleia Legislativa o nome do ex-presidente da Casa, Dinis Pinheiro. A informação ainda não pode ser confirmada, mesmo porque Pinheiro, depois da eleição do ano passado, não aparece em público, certamente, devido a sua derrota pelo Senado. Recentemente, a deputada Ione Pinheiro (DEM), irmã de Dinis, dizia que iria colocar o seu nome à disposição para pleitear a PBH.

 Outras candidaturas

Amigos do ex-prefeito Marcio Lacerda acreditam no seu potencial de votos, mas também lembram a dificuldade dele em reorganizar uma possível candidatura para o próximo ano, em virtude de uma série de problemas, inclusive a falta de apoio de sua família. Existem comentários indicando que o PTB teria sido oferecido como janela para filiação de Lacerda, desde que o mesmo se comprometesse em ser candidato, no entanto, ele recusou.

O Partido Novo, do governador Romeu Zema, anda batendo cabeça para buscar um nome de peso para representar a sigla na disputa pela capital. Porém, o tema exige parcimônia para evitar animosidade com o atual prefeito Alexandre Kalil (PSD). Contudo, a ordem do presidente nacional do partido, João Amoedo, é para o lançamento de representantes próprios nas principais cidades do estado e, neste caso, a capital não poderia ficar de fora. Resta saber quem vai ter força suficiente para enfrentar a popularidade de Kalil, hoje pontuando com mais de 60%, segundo as últimas pesquisas de opinião.

Relativamente aos grandes partidos, espera-se pouco sobre o assunto. O PMDB teria, por exemplo, o nome do ex-presidente da Assembleia, Adalclever Lopes para o páreo. Acontece que ele passou a ser secretário do Governo da PBH e estaria cuidando mais de temas burocráticos do que fazendo articulação política. Vale dizer que Adalclever pode estar sendo preparado para uma possível candidatura a deputado federal no futuro.

Com a saída de João Vitor Xavier, o PSDB de BH está sem um nome competitivo. O líder do bloco governista na Assembleia, o tucano Gustavo Valadares, gozando de certa popularidade e já foi lembrado para a peleja no passado, porém agora não se comenta nada em relação a ele.

Entre os petistas, o tema permanece em plena efervescência. Atendendo à orientação do partido, o diretório municipal já começa a debater o assunto, mas sobre o nome a ser escolhido não existe nada de concreto. Havendo possibilidade mínima de vitória, a escolha pode recair sobre o vereador Pedro Patrus, filho do ex-prefeito e deputado federal Patrus Ananias. Mas se o esquema for mais conhecido como “tapa buraco”, é bem possível que o nome do ex-vereador e ex-vice-prefeito Roberto Carvalho também seja cogitado. Na verdade, o PT, com o afastamento de Fernando Pimentel, está sem força na capital mineira, especialmente quando se trata de um embate para a prefeitura.