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Vigílias

Sucessão em BH

A partir do segundo semestre não tem como o assunto sobre a sucessão de Belo Horizonte ficar estática. Essa é a avaliação dos pensadores políticos e, por isso, os representantes do Partido dos Trabalhadores (PT) já estão se articulando. Por exemplo: o deputado Rogério Correia, segundo consta nos bastidores, toparia colocar o seu nome na peleja. No entanto, a ala mais moderada do partido deve optar pelo vereador Pedro Patrus para o embate.

Em tempo: Pedro é filho do veterano Patrus Ananias.

O Novo na capital

Ainda sobre a sucessão em BH, o vereador Mateus Simões (Novo), amigo do governador Romeu Zema (Novo), confessou, a pessoas próximas, que seu partido ainda não tem uma definição de como agirá, embora exista uma predisposição em apoiar candidatos apenas nas cidades de maior porte. Porém, isso seria uma tarefa para a direção estadual da sigla, é o que garante uma fonte.

Doria em Minas

Enquanto a assessoria política do governador Romeu Zema (Novo) se mostra tímida, a do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), atua firme junto aos políticos do estado tendo como expectativa o futuro político daqui a 4 anos. Ou seja, Doria já está em campanha para suceder Jair Bolsonaro (PSL).

Bolsonaro x Zema

Consta em Brasília que, até hoje, há uma espécie de ressentimento do Palácio do Planalto em relação a Romeu Zema (Novo). O motivo? Ele foi o único governador eleito a não participar da posse do presidente Bolsonaro (PSL).

Preço alto

Analisando o tema relacionado à reforma da Previdência, a jornalista Natuza Nery, depois de manter contato com vários deputados, disse que os parlamentares estão preocupados em votar a reforma e terem de arcar com um grande desgaste político. “A verdade é que falta coragem para assumir publicamente que não irão votar a favor do projeto”, garante a jornalista.

Maia

“Não existe almoço grátis no projeto da reforma da Previdência. E, se for aprovado, alguém vai ter que pagar a conta. Resta saber quem vai bancar isso”, palavras do poderoso presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM).

Militares no poder

Considerando as constantes intrigas envolvendo o Palácio do Planalto, o consultor político Gaudêncio Torquato comentou: “Os inúmeros militares no governo estão na linha moderada, evitando embates mais sérios. No entanto, há uma ala mais exaltada que, em parceria com o filho do presidente, está esquentando o ambiente da estrutura do governo central. E isso pode trazer consequências”, advertiu.

Lula complicado

O professor do Direito Penal da PUC Minas José Alfredo de Oliveira Baracho Júnior considera extremamente complicada a situação do ex-presidente Lula (PT). “Daqui pra frente, a tendência é complicar ainda mais a situação por conta da quantidade de denúncias e processos em andamento”, sentencia.

Segundo semestre

Sem revelar a fonte, a jornalista Cristiana Lôbo revela: “O Palácio do Planalto já sabe que a reforma da Previdência só será votada para valer no segundo semestre do ano e olhe lá”.

Poderio dos bancos

Em Brasília, as autoridades financeiras consideram que é preciso haver mudanças no sistema de oferta de crédito no país, especialmente para atender aos pequenos empreendedores. O motivo? Os grandes bancos só sabem buscar os depósitos dos correntes, mas na hora de emprestar dinheiro, escolhem alguns poucos privilegiados.

Reforma necessária

O professor e filósofo Luiz Felipe Pondé compara a reforma da Previdência a um paciente no CTI. Ou seja, necessita de um atendimento ininterrupto, pois essa questão é potencialmente grave no país. Porém, para ele, o presidente tem que dialogar com a sociedade para evitar traumas, afinal a mudança vai sacudir a vida de muita gente.

Filhos indesejados

“Enquanto milhares de pessoas choram devido à falta de emprego, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ficam fazendo futrica nos bastidores do poder central. E olha que eles estão mancomunados com o escritor Olavo de Carvalho, guru do Bolsonaro, que já está com sua vida resolvida, afinal ele mora no exterior”, palavras do diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP, Paulo Saldiva.

Reforma com alterações

“Para que a reforma da Previdência seja aprovada no Congresso, o Palácio do Planalto terá de fazer mais cortes no projeto inicial”. Essa é a opinião do consultor financeiro e cientista político Ricardo Sennes, após fazer incursões nos bastidores do Parlamento em Brasília.

Definição do presidente

Avaliando o bate-boca entre os militares e outros membros do governo, o jornalista Antônio Gois, presidente da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), garante: “Em determinado movimento, Bolsonaro (PSL) terá de se definir, ou fica com os militares ou adere ao grupo ideologicamente identificado pelo escritor Olavo de Carvalho, o que resultaria em iminência perda do governo brasileiro”.

Política em Minas

A base de sustentação do governo Zema (Novo) na Assembleia Legislativa aguarda algum tipo de projeto proativo para que o trabalho dos governistas se torne mais eficiente. Para eles, apenas falar em pagar o valor devido aos municípios já não causa nenhum entusiasmo.

Bandeira petista

A decisão do governo federal em privatizar as refinarias de petróleo da Petrobras foi uma excelente oportunidade para a volta dos petistas às ruas. E, em Minas, tudo começou na portaria da Refinaria Gabriel Passos. Por lá, compareceram sindicalistas, levantando a bandeira de guerra contra a decisão de Brasília, manifestando contra a decisão do governo. E, como não poderia deixar de ser, as deputadas estaduais do PT Beatriz Cerqueira e Marília Campos fizeram longos e eloquentes discursos.

Discurso de ódio

Falando ao programa Mundo Político, da TV Assembleia Legislativa, o procurador Patrick Salgado Martins disse que o governo federal no afã de conquistar apoio da população e do próprio Congresso Nacional, em relação a reforma da Previdência, está jogando toda culpa dos problemas em cima dos funcionários públicos. “Esse é um discurso de ódio do governo federal contra a nossa classe e, claro, não aceitamos o comportamento em hipótese alguma”, sentenciou.

Militares e a reforma

Segundo informa o jornalista global João Borges, os militares ativos e inativos consomem grande parte do orçamento público dos estados brasileiros e, por conta disso, a reforma da Previdência teria de alcançar, principalmente, essa classe. Segundo ele, em Minas gasta-se uma média de 13% do orçamento geral para resolver essa demanda.

Presidente das intrigas

“O presidente da República tem que governar o país, prestar atenção nos grandes projetos e nas demandas mais urgentes. Só que, ao invés disso, Bolsonaro fica apartando as brigas de seus filhos com os militares. Aí, realmente o governo não vai andar”. Opinião do jornalista e apresentador Marcelo Tas.

Bolsonaro inerte 

Já na opinião do renomado professor e filósofo Mário Sergio Cortella, até agora, o presidente da República tem ocupado grande parte de seu tempo desmentindo assuntos que não merecem essa atenção. “O tititi no poder existe, mas não cabe a Bolsonaro (PSL) ficar preocupado com isso”.

Política em BH

Relativo à sucessão do prefeito Alexandre Kalil, os comentários políticos são muitos. Um deles chama atenção: o ex-prefeito Marcio Lacerda, se quiser voltar a disputar a Prefeitura de BH, terá de fazer lobby e convencer sua própria família. Regina Lacerda, ex-primeira-dama, inclusive seria contra.