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Vigílias

Parque da Gameleira

Fotos enviadas à redação deste jornal mostram instalações do Parque da Gameleira sem manutenção. Fiação solta, pichações, falta de capina e pintura são algumas das situações registradas. O Edição do Brasil entrou em contato com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), responsável pela administração do parque e vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), sobre a denúncia. Perguntas sobre a ociosidade e a agenda do espaço, além do cronograma de manutenção e a necessidade de reforma de um dos principais espaços de feiras e eventos agropecuários do país, foram feitas. O pedido de entrevista foi negado. A assessoria do IMA e da SEAPA ignoraram os questionamentos e enviaram uma nota informando que “a manutenção do Parque da Gameleira está sendo atendida conforme o cronograma estabelecido para este ano”. Também foi citado as obras de revitalização que o parque recebeu em 2017, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

Preferido

São intensos os comentários de bastidores sobre a existência de uma preferência do governador Romeu Zema (Novo) em relação a Igor Mascarenhas Eto. Ao longo dos últimos 30 anos tem sido assim. Por exemplo, na administração de Hélio Garcia, quem o ajudava a tomar decisões era o seu fiel escudeiro Evandro de Pádua Abreu. Com Eduardo Azeredo, duas figuras centralizavam as deliberações: Amilcar Martins e Agostinho Patrus, ambos secretários de governo da época. Além disso, todos se lembram da força do Henrique Hargreaves na administração de Itamar Franco e de Danilo de Castro no período dos tucanos na Cidade Administrativa, tanto na gestão de Aécio Neves (PSDB) quanto na de Antonio Anastasia (PSDB).

Poluição visual

Ao longo de toda a Avenida Pedro II, importante via de Belo Horizonte, são encontradas várias placas da ABC da Construção. O que era para ser um trajeto de relaxamento, acaba se tornando bem confuso, afinal a publicidade dessa empresa é uma verdadeira poluição visual.

Sucessão de Kalil

Coube ao Instituto Paraná divulgar a primeira pesquisa sobre popularidade do prefeito Alexandre Kalil (PHS). De acordo com os dados, se o pleito fosse hoje, ele seria imbatível. Os amigos do chefe do Executivo municipal se negam a analisar o assunto por considerar muito cedo para isso.

Estilo Zema

Semana passada, na escadaria da Assembleia Legislativa, um comentário foi feito a respeito das decisões políticas do governador Zema (Novo). Um parlamentar respondeu de pronto a um sindicalista: “Se o governador do estado foi a Uberlândia, sem a presença de seu líder, o deputado Luiz Humberto (PSDB), que é da cidade, podemos ter certeza que nós não temos prestígio algum com esse chefe do Executivo estadual”, sentenciou.

Brumadinho contra todos

Quem teve oportunidade de manter contato com o prefeito de Brumadinho, Nenen da Asa (PV), ficou impressionado com o grau de revolta. Ele reclama de tudo: do governador, que não quis liberar a verba de R$ 300 mil para construção de uma ponte; da Vale, por ter destruído o município; e dos deputados da CPI das Mineradoras, que estiveram na cidade sem antes acertar os temas a serem tratados.

Cena única – Ao saber da ausência de Nenen da Asa, por ocasião de evento na Câmara de Vereadores, o presidente da CPI que investiga a queda da barragem da Vale em Brumadinho, deputado Gustavo Valadares (PSDB), disse: “Só faltou ele, pois os demais prefeitos cujos municípios foram atingidos pela lama estiveram aqui”.

De volta às origens

Durante os 4 anos da administração de Fernando Pimentel (PT), o então secretário da Casa Civil Marco Antonio Rezende era reverenciado como influente homem público e, por isso, se afastou de todos para não ser incomodado. Agora, com o prestígio desidratado, voltou a fazer suas caminhadas na Avenida Bandeirantes, região Centro-Sul de Belo Horizonte, sem ninguém por perto para perturbá-lo. A não ser o vazio da solidão, ocasionado pela falta de poder.

Política internacional

Em evento transmitido ao vivo pela TV Cultura, o advogado paulistano Eduardo Muylaert disse que a diplomacia brasileira é desastrosa. Segundo sua análise, a recente incursão do presidente Bolsonaro (PSL) a Israel desagradou judeus e árabes ao mesmo tempo.

Direção oposta

Avaliando o cenário nacional, o cientista mineiro Malco Camargo considerou que o período de pleno prestígio popular do presidente Jair Bolsonaro (PSL) está caminhando para o fim. “Agora, ele terá de lutar com todas as armas para convencer politicamente os membros do Congresso a votarem seus projetos de reformas. Mas acontece que o Palácio do Planalto quer uma coisa e os congressistas estão em direção oposta. Ou seja, vai ser um duelo gigantesco”, disse. A conferir…

Sem jogo sujo

De acordo com o filósofo Luiz Felipe Pondé, a política é um jogo, mas não precisa ser sujo. Sábias palavras pensador.

Defendendo o parlamentarismo

Em São Paulo, ao participar de um debate com jornalistas, o escritor Jorge da Cunha fez comentários sobre diversos temas nacionais e, em sua opinião, se o Brasil já tivesse adotado o parlamentarismo, certamente, não haveria essas divergências nos bastidores, como acontece com o presidente Bolsonaro (PSL).

Comentário único. O nobre comunicador só se esqueceu que foi a população, em plebiscito, que escolheu o regime presidencialista como forma de governo.

CDL e a Previdência

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza, disse que, de um modo geral, os empresários da capital mineira são favoráveis à Reforma da Previdência.

Patrus vice-governador?

Mesmo adotando um esquema mais “hermético” de administrar, o atual presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV), já é mencionado como um nome para fazer parte de uma chapa majoritária em 2022. Ou seja, os políticos mineiros não perdem tempo, afinal, o parlamentar tem apenas 70 dias no posto de presidente da Casa e já é cogitado para ser um futuro candidato a vice-governador?

Fuad sem apoio

Sobre as informações de que o atual secretário de Fazenda da PBH, Fuad Noman, estaria sendo cogitado para compor chapa como vice em uma eventual disputa de reeleição do prefeito Alexandre Kalil (PHS), comentou-se que ele não tem lastro político para tal empreitada. Será?

Governo desorganizado

O experiente conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo, Dimas Ramalho, não poupou críticas ao governo Bolsonaro (PSL).  “O Governo Federal está desorganizado, desarrumado e isso vem tomando corpo, podendo ficar cada vez mais complicado, especialmente, a partir de agora, quando começa a discussão sobre a Reforma da Previdência”.

 Vice não fala

Considerado um professor respeitado, o cientista político e economista Ricardo Sennes avalia como afoita a decisão do vice-presidente Hamilton Mourão (PLS) que se posiciona, a todo instante, sobre temas nacionais. “Ele não foi eleito pelo povo, então, não tem capital político para enfrentar os assuntos mais polêmicos da maneira como vem fazendo. Isso é tarefa de quem conseguiu o voto da população, ou seja, o presidente Bolsonaro (PSL)”.

Derrota no Congresso?

Depois de circular nos bastidores da Câmara dos Deputados, o jornalista Gerson Camarotti está prevendo uma possível derrota do governo no Congresso em relação à Reforma da Previdência. Entretanto, outros comunicadores políticos não nutrem a mesma opinião de Camarotti sobre esse tema.

Ministro chantagista

Irritado, o jornalista e apresentador Marcelo Tas se posicionou sobre entrevista do ministro da Economia, Paulo Guedes, dizendo que, se der errado a aprovação da Reforma da Previdência, renunciará ao cargo. “Está mais para um blefe do que realidade. Isso não passa de uma chantagem barata”, sentenciou.

Perdendo o jogo

Cristiana Lôbo opina: “O Palácio do Planalto, no momento, está perdendo o jogo contra a Câmara Federal”.

 Ministro e a política

Contrariando seus colegas, Heraldo Pereira disse que o ministro Paulo Guedes está ajudando o presidente, atuando nos bastidores do Congresso com finalidade de buscar apoio para as reformas. “Apesar de técnico, ele é conhecido e está tomando gosto pela política”, afirma.

Excesso de coronéis

Segundo dados disponíveis no Porta da Transparência, São Paulo tem, atualmente, mais de 2 mil coronéis da Polícia Militar na reserva contra 73 na ativa. Ou seja, um disparate sem igual.

 Contra a embaixada

Não se sabe qual a sua fonte, mas o professor de Assuntos Internacionais, Demétrio Magnoli disse, categoricamente: “Os militares brasileiros são contra a criação da embaixada brasileira em Jerusalém, como pretende o presidente Jair Bolsonaro (PSL)”. Esse assunto promete muitas emoções, podem apostar.

 Vargas estadista?

“O Brasil tem destas coisas. Getúlio Vargas foi ditador por 15 anos e, mesmo assim, é considerado um estadista. Então, reverenciar a Revolução de 64 é apenas contar a história. Isso não quer dizer que a nossa democracia esteja em risco, mesmo porque o presidente age de maneira militar com os militares e como um democrata em relação aos membros do Congresso. É apenas uma estratégia de valorizar a nossa história”, análise do cientista político e professor da Universidade de Ouro Preto, Adriano Cerqueira.