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Vigílias

MDB esfacelado
Uma pergunta que ninguém responde nos meandros políticos diz respeito ao MDB mineiro. A sigla, tida como forte e que exibia uma bancada de parlamentares poderosos, passou a ser um partido pequeno, dividido e com derrotas amargas, inclusive do ex-presidente e ex-vice-governador Antônio Andrade em sua tentativa de se eleger deputado federal. Segundo cálculos de matemáticos, trata-se de uma situação complicada, pois a votação emedebista, em todo Estado, não passou de 4%. Além disso, há um embate para saber quem vai comandar o diretório estadual
Cena um – Enquanto isso, um ex-emedebista influente, o senador Rodrigo Pacheco, agora filiado ao Democratas, é pura felicidade. Depois de conquistar uma cadeira no Senado, com mais de 4 milhões de votos, tudo fica mais colorido, com certeza.

Governo mineiro/carioca
O governo Zema prova que não tem fronteiras. Nomeou Marcelo Mate, natural do Rio Grande do Sul, para comandar a pasta de Cultura e Turismo. De quebra, dois cariocas comandam secretarias importantes: Julia Figueiredo Goytacaz na Educação, Gustavo Oliveira dirige a influente Secretaria da Fazenda. Para completar o time, surgiu o nome do italiano e do ex-presidente da Fiat Cledorvino Belini para comandar a Cemig. Sobre essa indicação para a estatal mineira, houve uma reação por parte do segmento da engenharia mineira. “No meio de milhares de engenheiros, com experiência na área, será que ninguém servia para o posto?”, indaga um graduado diretor da Sociedade Mineira de Engenheiros.
Estado pequeno
Quando foi convidado a encerrar a solenidade de posse na nova diretoria da CDL/BH, o vice-governador, Paulo Brant (Novo), deu o seu recado: “Vamos trabalhar para termos um Estado mínimo, porém eficiente e que possa voltar a merecer o respeito da população. Todavia, não se deve confundir estado menor com estado mínimo. Isso aí é outra coisa”, sentenciou Brant.

Política em BH
Na sala de imprensa da Assembleia, onde todos os assuntos políticos são ventilados, surge um comentário interessante. O atual secretário de Fazenda da PBH, Fuad Noman, estaria disposto a aderir o projeto político partidário. Claro, se puder contar com apoio do seu chefe, o prefeito Alexandre Kalil (PHS). A conferir.

Governador ausente
Submerso em problemas, o governador Romeu Zema (Novo) tem evitado comparecer a eventos na capital mineira. A dúvida é: quem seriam os assessores que estariam influenciando essas atitudes do governador?

Deputados rebeldes
A dupla Custódio Matos, secretário de governo, e José Geraldo do Prado, seu adjunto, estão afinados para facilitar o diálogo do governo do Estado nos bastidores da Assembleia Legislativa. No entanto, o problema do chefe do executivo mineiro está relacionado à bancada federal. Os parlamentares estão completamente equidistantes do Palácio da Liberdade.
Cena única – Traduzindo, se quiser demonstrar prestígio junto aos deputados com assento em Brasília, o governador Zema terá de escalar um time da pesada.
Comentário final. Resta saber se há interesse do mandatário mineiro de se manter próximo a esse grupo de político.

Poderoso Anastasia
Derrotado de maneira espetacular na disputa ao governo de Minas, o senador Antonio Anastasia (PSDB) ressurge como uma fênix. Após sua eleição para primeiro vice-presidente do Senado, ele já circula nos grandes eventos de Minas como se nada tivesse acontecido. Política tem destas coisas, ora veja.

Valadares eloquente
Durante o governo petista em Minas, uma das vozes mais ferozes com críticas contundentes no plenário da Assembleia Legislativa era do deputado tucano Gustavo Valadares. Agora, certamente, ele terá de usar toda sua capacidade oratória para defender o governo Zema.

Cruzeiro esmigalhado
Quando o Conselho Deliberativo do Cruzeiro resolver avalizar o milionário empréstimo de R$ 300 milhões no exterior, um torcedor, ao assistir a informação pela TV, sentenciou: “Esse negócio não vai resolver. O clube irá entrar em um problema sem tamanho e dificilmente terá condições de colocar sua situação financeira em ordem”. Observação cáustica, não é mesmo gente?

Deputado sem assessoria
Mesmo com o prestígio de deputado federal reeleito para o seu quarto mandato, o tucano Domingos Sávio não conseguiu se impor nos eventos por onde circula na capital mineira. Deve ser falta de assessoria.

Ministro fortalecido
A imprensa nacional fez um verdadeiro massacre contra o ministro do Turismo, o deputado federal Marcelo Álvaro Antonio (PSL), mas em nada adiantou. Ele está forte no seu posto e o recado teria sido mais ou menos assim: “O ministro é escolha pessoal minha, ninguém tasca”, palavras do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ufa.

Jornalista de verdade
Após a notícia do falecimento do jornalista Ricardo Boechat, muitos foram os comentários a respeito de sua atuação na imprensa nacional ao longo dos anos. Sua fala sobre o alto custo do Congresso Nacional, um dos mais caros do mundo, foi a que mais colocou o dedo na ferida.

Excesso de funcionários
Claro que teria de ser constata a procedência da informação, mas de acordo com a imprensa nacional, o Senado, com 62 parlamentares, tem a bagatela de 6 mil funcionários. Eu, hein…

Atendimento emperrado
Uma avaliação feita por diversos estudiosos comprovam que o serviço público prestado no Brasil é ineficiente na grande maioria das vezes. Inclusive a telefonia que, quando era estatal, quase não funcionava.
Comentário: “O tema é tratado dessa maneira por alguém que lá na frente irá aparecer defendendo privatização”, atalha o deputado federal, Rogério Correia (PT). Será deputado?

Reinventando a Vale
Sem meias palavras, o jornalista e comentarista João Borges lascou esta: “A Vale, como empresa, se quiser prosperar no ramo da mineração nos próximos anos, terá de ser reinventada. Caso contrário, viverá de sobressaltos o tempo todo”. Ufa.

Governo sem comunicação
Em Brasília, os jornalistas consideram que o governo Bolsonaro (PSL) está metendo os pés pelas mãos, anunciando temas de maneira estabanadas e depois sendo obrigado a voltar atrás.

Poder de Lorenzoni
Ainda segundo comunicadores de plantão, o homem mais poderoso da República no momento é o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Ele não deixa nascer uma única planta no seu terreiro e decepa qualquer ameaça pela raiz. Por exemplo, ele tem barrado nomeações importantes, mesmo com ordem do presidente. Isso ainda vai dar xabú, ora se vai.

Política em Mariana
Em Mariana, circulam comentários indicando que se o ex-prefeito Celso Cota decidir voltar à política, deverá ser eleito na cidade com uma enorme facilidade sobre o seu adversário, o prefeito atual Duarte Júnior (PCdoB). Tadinho dele, pessoal…
Eleição em Sete Lagoas
Após o diante do afastamento do atual prefeito, o advogado especializado em direito eleitoral, Mauro Bomfim é um dos que cuida dos tramites legais na justiça para organizar uma nova eleição para a prefeitura de Sete Lagoas.

Contrato de trabalho
Do alto de sua experiência de professor, o filósofo Luiz Felipe Pondé fez uma comparação: “O brasileiro fica o tempo todo querendo ir embora para trabalhar nos Estados Unidos onde, sabidamente, não existe os penduricalhos daqui, como 13º salário, fundo de garantia e tudo mais”.
Comentário Final. “No Brasil existem todas estas garantias e, no entanto, não se conhece qualquer interesse dos americanos de virem aqui trabalhar por conta da nossa proteção trabalhista”, sentenciou o mestre.