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Eleição na Câmara de BH pode influenciar a sucessão de Kalil

Os bastidores da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) seguem agitados por conta da eleição do novo presidente da Casa, pois analistas e parlamentares acreditam que, quem for ocupar a cadeira, exercerá grande influência no pleito municipal de 2020.

A votação irá acontecer no dia 12 de dezembro e os nomes que estão no páreo são dos vereadores Catatau da Itatiaia (PHS), Gabriel Azevedo (PHS), Reinaldo Gomes (MDB), Orlei (Avante), Autair Gomes (PSC), Irlan Melo (PR), Juliano Lopes (PTC), Álvaro Damião (DEM) e Jair Di Gregório (PP).

Para entender melhor como acontecerá a eleição na CMBH, o Edição do Brasil conversou com o vereador do Partido Progressista Jair Di Gregório. Ele está otimista com a sua candidatura. “Coloquei meu nome à disposição da maioria da Câmara, acredito que temos voto para fazer o próximo presidente”.

Ele afirma que o pleito está acontecendo de forma tranquila e que, por enquanto, ainda está fazendo reuniões internas para consolidar o seu nome como candidato ao cargo. “As conversas são com o intuito de transformar a Câmara em um local mais transparente e próximo do cidadão para cumprir o seu dever de Casa do Povo”.

Ademais, o parlamentar afirmou que, por enquanto, não é possível dizer qual vereador é o preferido para ocupar a presidência. “Acredito que o grupo que tem maioria sai na frente. Como disse coloquei meu nome à disposição dos meus pares, mas se não for o escolhido vamos votar no indicado dentro do grupo”.

Jair ressaltou também que essa eleição será muito importante para definir o próximo pleito. “Isso pode acontecer principalmente se o futuro presidente promover condições para os atuais vereadores se aproximarem mais da população e apresentarem seus trabalhos”.

Para finalizar, o progressista reiterou que, de todos os nomes, o menos preparado para assumir o posto é o do vereador Orlei. “Ele é um companheiro valoroso e excelente parlamentar, contudo não conseguiu aglutinar a maioria dos representantes da Casa. Acredito que até a eleição não conseguirá maioria”, conclui. Afinal, quem for eleito presidente influenciará, ou participará diretamente da sucessão do atual prefeito Alexandre Kalil.