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1ª BH Oktoberfest conquista público e cervejeiros

Uma opinião que predominou entre os participantes e visitantes dos três dias da BH Oktoberfest, realizado de 4 a 6 de outubro no Expominas, foi que o evento merece ser repetido nos próximos anos por sua organização, atendimento, produtos apresentados e estrutura.

Além de tudo isso uma excelente música, proporcionada pelas 22 bandas cover mineiras, que se alternaram entre os dois palcos montados nos pavilhões, fizeram o público cantar e dançar, enquanto degustavam os mais de 300 rótulos das 47 cervejarias artesanais do estado que participaram.

“A BH Oktoberfest representou não apenas uma festa cervejeira, mas um encontro de famílias e amigos que conversaram, dançaram e se divertiram num espaço, com estrutura completa que é o Expominas. Contamos com a presença de representantes de consulados da Bélgica, Alemanha e República Tcheca, o que demonstra a importância do evento e a força que ele ganha para as próximas edições”, garante Márcia Ribeiro, diretora comercial e de marketing do Expominas.

Ela acrescenta que o objetivo é tornar a BH Oktoberfest uma festa anual e alemã de Minas Gerais, sempre com a proposta de fortalecer o setor de cervejas artesanais do estado e proporcionar ao público um excelente entretenimento.

Para os cervejeiros, o evento foi a oportunidade de divulgar de suas marcas. Algumas ainda pouco conhecidas pelo público consumidor por estarem há pouco tempo no mercado. É o caso da Cervejaria Kalt Bier, de Sabará. O proprietário Aluísio Fernandes disse que foi tudo bem pensado. “Nossas atividades começaram há 6 meses e foi um ótimo canal de divulgação, deu uma boa visibilidade para os frequentadores e abriu as portas para novos negócios e oportunidades”.

Samuel Fabel, representante comercial da Cervejaria Sanatorium, de Nova Lima, também fez bons contatos durante a BH Oktoberfest. “Foi bem interessante, em um dado momento chegamos a ficar sem uma de nossas cervejas porque a procura foi grande. Participamos de vários eventos e gostamos da organização. Tem tudo para ser um evento anual. Acredito que na próxima edição a demanda seja ainda maior e, por isso, devemos ter algumas novidades”, afirmou.

Opinião semelhante tem Márcia Lúcia Iasbeck Brasil, da Cervejaria Velho Brasa, de Contagem. Para ela, como primeira edição, os organizadores entregaram um evento muito bom, com espaço físico e infraestrutura. “No próximo poderemos nos programar melhor, teremos mais coisas da festa alemã. Para nós a venda nem conta tanto, valeu a divulgação da nossa marca”, garantiu a empresária que durante os três dias vendeu 400 litros de cerveja junto com o marido e também cervejeiro Eduardo Brasil.

Muitos representantes da gastronomia mineira precisaram renovar estoques durante a festa para atender a demanda de público. Foi o caso do Empório Ábbas, de comida árabe, no bairro Lourdes. De acordo com o proprietário Mohamad Ábbas, as maiores saídas foram o quibe e a esfiha. Devemos ter vendido uns 450 quibes, umas 200 esfirras e uns 800 mini quibes, que saíam em porções, nos três dias” contou o comerciante.

Vicente Ramos, proprietário da Duke’ N’ Duke, gostou de participar do evento, em especial na sexta e sábado, quando o movimento foi maior”. Acho que festas assim devem ser sempre num final de semana por causa do público. Mas valeu a pena com destaque para a organização e atendimento aos participantes, cervejeiros e restaurantes”.
E se os petiscos harmonizaram bem com as excelentes cervejas artesanais, os doces não ficaram para trás. Uma combinação perfeita com a festa foram os brownies da Take a Brownie com a cerveja com coco da Velho Brasa. O proprietário Raphael de Macedo Batista se surpreendeu com a procura. “Renovamos o estoque pelo menos três vezes. Do primeiro para o segundo dia nós dobramos a venda e do segundo para o terceiro, triplicamos. Tivemos um bom retorno de parcerias e fortalecemos a marca. Vendemos quase dois mil produtos, pelo menos 1.200 brownies”.

Se para os participantes o evento foi marcante, para o público também. Ana Flávia Vieira, professora de Educação Física, apesar de não ser uma consumidora frequente de cervejas, provou algumas marcas e elogiou a produção mineira. “Gostei do evento, da seleção de bandas e das opções de comida e cerveja, principalmente as de sabores diferentes, como as de cocada, rapadura, goiabada cascão e a de limão capeta também”.

O coordenador pedagógico Marcelo Rocha foi ao evento pela cerveja e pelo rock, em especial o show do U2 Cover. “Achei as bandas muito bem escolhidas e diversificada, as opções de cervejas também estavam ótimas”.
Após o sucesso da festa, todos são unânimes: acham que o BH Oktoberfest deve entrar para o calendário anual de eventos do Expominas.