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Vigílias

Não decolou

Depois de insistir bastante, o petista Miguel Corrêa conseguiu se registrar como candidato ao Senado, com a intenção de disputar a segunda vaga, já que a primeira, como prevista, deve ser ocupada por outra petista, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Acontece que, até agora, a campanha de Corrêa anda pra lá de sumida. Segundo analisam os matemáticos da política mineira, o resultado dele nas urnas será pífio. É aguardar para conferir…

 Ciro e a imprensa

Durante a campanha, Ciro Gomes (PDT) deveria sumir da imprensa. O ideal seria não conceder entrevistas de forma alguma. Afinal, toda vez que fala com os comunicadores, expressa frases ou palavras que acabam repercutindo contra ele nas redes sociais. A opinião é do jornalista Carlos Lindenberg.

Senadores inoperantes

Participando de um programa, na BH News TV, o cronista esportivo Afonso Alberto atacou: “Não conheço qualquer ação positiva realizada por senadores mineiros”. Na sequência, emendou: “Na minha avaliação, os senadores, em geral, são homens que nada fazem”. Eita!

Osvaldinho e a sucessão

Morando nos Estados Unidos, depois de ter sido presidente da famosa Codemig, durante todo o período da administração tucana em Minas, o empresário Oswaldo Borges da Costa não pode sequer imaginar em aparecer no estado nesta reta final de campanha. O reboliço nos meios políticos e na esfera policial seria intenso, pelo fato de seu nome ser citado nas delações premiadas.

Problema nacional

Os candidatos à Presidência têm evitado se comprometer na solução de temas complexos como, por exemplo, a falta de rede de esgoto. De acordo com a professora da USP, Virgínia Parente, apenas 50% das residências brasileiras têm este tipo de serviço.

PT no segundo turno

Ao observar as várias pesquisas sobre intenção de voto, divulgadas recentemente, o cientista político Paulo Diniz lembra: os candidatos petistas, inclusive para a Presidência da República, têm históricos de vencerem os pleitos em segundo turno. Claro que a turma do Bolsonaro (PSL) não vai gostar nada deste tipo de comentário.

Celebridades de fora

Realmente a campanha política deste ano se difere, em vários aspectos, dos pleitos passados. Por exemplo, não houve aquela quantidade enorme de artistas desfilando no horário gratuito das TVs. Para o cientista político Sérgio Fausto, as celebridades de hoje já não tem o mesmo prestígio. Este frenesi das campanhas anteriores ficou no passado, comenta o professor.

Política em Uberlândia

Não convidem para a mesma mesa o prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP), e o candidato ao senado Rodrigo Pacheco (DEM). Podem acontecer bofetadas. Vixe!

Força do trabalho

Embora estivesse participando de um programa para analisar temas políticos, o diretor do Instituto DataFolha, Mauro Paulino, teve tempo de acrescentar um comentário de origem econômica. Segundo ele, apenas 25% da força de trabalho no Brasil tem carteira de trabalho assinada. Só isso, gente?

Sem propostas

Do alto de sua experiência, o economista e cientista político Ricardo Sennes, ao analisar o quadro político nacional, não poupou críticas à candidata Marina Silva (Rede). “Ela não tem clareza de propostas e isto tem prejudicado a candidata que, por sinal, está vendo sua campanha minguar a olhos nus”, disparou o mestre.

Mudança de hábitos

Até a última grande campanha política, o comércio da Praça Sete, no Centro de BH, era o preferido dos candidatos para um contato direto com o eleitor. Em 2018, a preferência é o Mercado Central. Por lá, desfilaram quase todos os candidatos à presidência que vieram à capital. Coisas da vida, gente.

Em defesa do óbvio

Sem saber exatamente o que prometer aos seus eleitores, o bispo evangélico Damasceno, candidato a senador pelo PPL, disse à imprensa que está na vida pública há 35 anos e que, neste pleito, defende a bandeira da “saúde, segurança e educação”. Ou seja, nada de novo, pois esta é a mesma fala de todos os candidatos que disputam cargos majoritários pelo Brasil afora. Coisa ridícula!

Igrejas x Igrejas

De canto a canto do país, os representantes das igrejas evangélicas se movimentam politicamente, lançando candidatos aos mais diferentes cargos, tanto para o legislativo quanto para o executivo. Por outro lado, é notória a calmaria por parte da igreja católica, que na opinião de muitos especialistas, vem perdendo espaço perante os segmentos organizados da sociedade.

Jaíba sem apoio

Recentemente em Brasília, o deputado federal mineiro Zé Silva (SD), em conversa com a imprensa no Congresso, comentou que, atualmente, falta a efetiva assistência técnica para os 1.800 agricultores do Projeto Jaíba, localizado no Norte de Minas. Ele promete intensificar o trabalho para reverter esta realidade. Por que não o fez antes, excelência?

Temer agradece

Em viagem recente ao exterior, o presidente Michel Temer (MDB) disse para a imprensa que está adorando o debate entre os presidenciáveis. Até então, o presidente ficou longe dos holofotes, especialmente distante de temas desagradáveis que incomodam o Palácio do Planalto, comentam amigos do presidente.

Cena única – Mas essa calmaria caminha para o fim. Temer, a partir do final de outubro, volta a ser pauta pelas várias denúncias contra ele.

Sem orientação

Em nada adiantará a orientação das ditas lideranças políticas, em um segundo turno presidencial. “Na segunda vez que tiver de ir às urnas, o eleitor vai ouvir o seu coração. Saber o que é melhor, sem dar importância para as orientações de caciques”. Opinião do conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo Dimas Ramalho, durante debate na TV Cultura.

Dinis X Pacheco

As cenas que circulam pelas TVs, em que o candidato a governador Antonio Anastasia (PSDB) pede voto abertamente para o candidato ao Senado Rodrigo Pacheco (DEM), deixou a turma ligada ao outro candidato da coligação, Dinis Pinheiro (SD), extremamente irritada. Eles prometem dar o troco lá na frente. Será?

Bolsonaro X Haddad

Em meias palavras, a diretora executiva do Ibope, Márcia Cavallari diz: “Se algo de extraordinário não ocorrer nesta reta final de campanha, seguramente, o segundo turno das eleições será disputado entre Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT)”. Ao final, a diretora ponderou: “A possibilidade de alteração nesta toada é distante, porém, mesmo remotamente, ela existe”. Falou e voltou atrás ao mesmo tempo. Vai entender!

Centrão com Haddad 

Mesmo sem querer dar o braço a torcer, o escritor e jornalista carioca Merval Pereira antecipou: “Em um eventual segundo turno, grande parte dos partidos do chamado Centrão e suas respectivas lideranças, que ainda estão apoiando Geraldo Alckmin (PSDB), deverão acompanhar Fernando Haddad (PT)”.

Terreno na lua

A jornalista da Globo Andréia Sadi comenta que os representantes dos partidos do “Centrão” estão migrando para o candidato Fernando Haddad (PT) em busca de poder. “Seria o mesmo que comprar, a essa altura, terreno na lua”, ironiza a comunicadora.

Democratas, fora

Ainda em relação ao voo dos políticos do “Centrão”, na avaliação do jornalista de Brasília Valdo Cruz, apenas os Democratas, por questões ideológicas e de coerência, deverão ficar distante do PT, no eventual segundo turno. Ele, porém, não apontou as possíveis desavenças regionais existentes.