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Vigílias

Tucano sem dinheiro

Propalado como bem posicionado nas pesquisas referente à campanha ao governo de Minas, o tucano Antonio Anastasia (PSDB) teria recomendado a seu grupo político que não quer ajuda e nem acerto com qualquer grupo empresarial. No entanto, informações de bastidores indicam sobre reais dificuldades do pré-candidato para conseguir alavancar recursos. Por certo, a preocupação dele é no sentido de que não seja feita vinculação com possíveis doadores de eleições passadas, sobretudo, advindos de pessoas próximas ao senador Aécio Neves (PSDB). Coisas da política mineira.

Aécio em Brasília

Um jornalista de Brasília fez a seguinte observação: Em Minas, comenta-se que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não deverá conquistar sucesso nas urnas, caso seja candidata a qualquer cargo, pelo fato de está morando em Porto Alegre. Mas a mesma situação pode-se dizer em relação ao senador Aécio Neves (PSDB). Ele, nos últimos anos, tem residência fixa em Brasília, vindo à capital mineira só quando lhe interessa politicamente.

Candidato competitivo

Participando do programa “Mundo Político”, o ex-prefeito de BH Marcio Lacerda (PSB) criticou os pessimistas: “Em todas as sondagens eleitorais fica mais que provado que sou um nome competitivo e, na maioria das vezes, sempre fico em 3º lugar. Então, meus adversários tem de parar de minimizar a minha importância na disputa”, disse.

Tribunal de Justiça

O novo presidente do Tribunal de Justiça de Minas, desembargador Nelson Missias, defende a tese de que cabe ao Judiciário a busca da paz social, promovendo o equilíbrio nas contendas entre fracos e fortes.

Kalil irritado

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), teria ficado irritadíssimo com pessoas que negociaram o acordo entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) – antiga rede ferroviária – visando oferecer ajuda de R$ 600 milhões para promover melhorias no Anel Rodoviário. Um amigo do prefeito disse: “Esse assunto teria de ser capitalizado pelo prefeito, no entanto, vazou para a imprensa como sendo certo, incluindo o Ministério Público Federal, e nos deixando de fora da conversa”, lamentou.

Política em MOC

“Envolto em problemas relacionados com a falta de recursos destinados à  realização de grandes obras no município, o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto (PPS), pretende ficar quieto neste pleito eleitoral”. Esta é avaliação de políticos da cidade. Segundo eles, Souto, com seus mais de 80 anos de vida, pretende fazer uma administração sem maiores sobressaltos. Ou seja, em nada lembra aquele político eufórico de quando era deputado federal. É isso aí, gente.

Futebol e política

Debatendo sobre o pleito deste ano, o historiador e professor da UFMG Thiago Carlos Costa disse que muitos políticos vão voltar a usar a tática do se manter ligado ao mundo do esporte para tentar se alavancar politicamente. Ou seja, em sua opinião, essa pode ser uma boa oportunidade para ex-jogadores de futebol. Cruz credo!

MDB indefinido

Os prazos para que sejam realizadas as convenções partidárias se aproximam e, apesar dessa realidade, o MDB continua dividido em relação ao pleito eleitoral deste ano. O presidente da sigla, Antônio Andrade, almeja candidatura própria, mesma pretensão do presidente da Assembleia, Adalclever Lopes. Enquanto isso, a bancada estadual pressionam para que haja coligação com o PT e os deputados federais ficam em cima do muro. Ave Maria, gente.

Alckmin definhado

“De denúncia em denúncia envolvendo seu antigo governo no estado de São Paulo. Assim tem sido a vida do presidenciável tucano Geraldo Alckmin que, em consequência dessa realidade, vê a sua candidatura definhar a olhos nu”. Opinião do jornalista da Globo News, Gerson Camarotti. O comunicador pegou pesado.

Só corrupção

Na opinião da jornalista Natuza Nery, tudo indica que, ao longo dos anos, houve uma espécie de conluio entre empresários e políticos com a finalidade de manter, sob sigilo absoluto, um grande esquema de corrupção, envolvendo empreiteiras e prestadores de serviços. Entretanto, após a Operação Lava Jato, essa estrutura paulistano está sendo desnudado. Que horrível, pessoal.

 Apoio da imprensa

Sem meias palavras, a procuradora-geral de Justiça, Raquel Dodge, solicitou o apoio da imprensa para evitar fraudes nas eleições deste ano, especialmente, por parte de candidatos que possam querer burlar a lei. Na verdade, o Tribunal Superior Eleitoral está de olho é na questão do possível uso de dinheiro através do caixa dois. A conferir.

 Preços sob controle?

Do alto de sua experiência como professor e diretor do Instituto de Estudo Avançados da USP, Paulo Saldiva vaticinou: “Esta história de que existe controle sob a inflação no Brasil é uma fantasia. Aliás, quem provoca o controle de tudo é o próprio governo ao autorizar aumento permanentes de água, energia, gasolina e tudo mais”, atacou o mestre.

Enganando a censura

Já está nas livrarias de Belo Horizonte uma obra contendo a história do extinto Jornal de Minas. Recentemente, a jornalista Miriam Christus, uma das autoras, disse que a finalidade da publicação é mostrar como era conviver no jornalismo na época da ditadura militar. “Fazíamos  tudo para enganar os censores”, comenta.

 Executivo X Legislativo

E na opinião do escritor e jornalista Jorge da Cunha Lima, o Executivo, ao longo dos anos, só governa se comprar membros do Legislativo. Bateu pesado, ora veja.

 Sem Justiça do Trabalho

Para o filósofo paulistano Luiz Felipe Pondé, deveriam ser suprimidas muitas coisas para diminuir a burocracia do povo.  “Inclusive, em minha opinião, a Justiça do Trabalho não deveria existir. É um monte de juízes e outros membros do tribunal ganhando verdadeiras fortunas para decidir assuntos que poderiam ser resolvidos pelo judiciário comum”, avalia.

 Lei sem sentido

“Existem as leis que, uma vez sancionadas, surtem efeitos imediatos. Porém, muitas delas são letras mortas destinadas ao fundo das gavetas. Um exemplo disso é a nova legislação eleitoral brasileira, cuja finalidade é manter ou perpetuar as oligarquias do meandro político”. Comentário do cientista político, José Álvaro Moisés.

 Agrotóxico ou veneno?

Semana passada, uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei, no qual deixava apenas com o Ministério da Agricultura a decisão de aprovar matéria-prima destinada à fabricação de defensivos agrícolas no Brasil. A oposição já começou a dizer que trata-se da Lei do Veneno, pois as multinacionais irão semear produtos nocivos à saúde humana em todo território nacional. O secretário de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa acrescenta: “se este texto for aprovado, vai ser um verdadeiro crime contra a nossa gente”, vaticinou.

 Política em Brasília

Na avaliação dos jornalistas pertencentes à crônica política de Brasília, o esquema montado pelo presidente Michel Temer (MDB) garante uma sobrevida de seus ministros que estão denunciados até o final de dezembro, por conta de um aparato jurídico e de pressão sobre alguns membros. Porém, a partir de janeiro, a vida desses atuais ministros pode se transformar em um verdadeiro pesadelo. Cruz credo.

Cena única. Por certo e na avaliação dos cronistas políticos, a verdade é que, aconteça o que acontecer, Temer não demitirá nenhum de seus auxiliares denunciados, mesmo que isso venha representar um enorme desgaste para o governo.

 MDB, a noiva bonita?

“Bem, a sucessão mineira ainda vai provocar muitas novidades até o dia 20 de junho, período em que iniciam as convenções partidárias. De uma coisa podem ter certeza: o MDB, partido com diretório em todos municípios e uma enorme bancada de deputados, é uma espécie de  noiva querida. Alias, se um destes partidos da denominada terceira via, como o PSB, de Marcio Lacerda, ou Democratas, de Rodrigo Pacheco, contar com apoio do MDB, isso pode alterar completamente o quadro sucessório mineiro”. Opinião do deputado estadual do PSD, Duarte Bechir.

Em tempo: seu partido já fechou aliança com o tucano Antonio Anastasia.

Deputados emedebistas

Uma sondagem feita por políticos experientes aponta que se o MDB resolver manter candidatura própria, sem que haja coligação proporcional a sua bancada na Assembleia, atualmente com 13 deputados, deverá minguar para apenas 7 parlamentares. Será?

Comentário único. Mas os mesmos matemáticos que fazem essas contas não têm coragem de apontar quais desses atuais parlamentares poderiam não serem reeleitos. Coragem, pessoal…