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Gestão do Vetor Norte III – Um gigante adormecido

1 – Sinopse – Prestamos um assessoramento de gestão e planejamento para determinado município do Vetor Norte! Nessa ocasião, ficamos próximos aos estudos econômicos elaborados através do Governo do Estado. Na oportunidade, percebemos a existência de um planejamento econômico, que aumentaria a eficácia do tal segmento. Por motivos de “descaso” dos dirigentes afins do município, alguns projetos não chegaram a um final feliz! Entre outros, citamos a “não implantação” do Projeto Lagoa Santa Park-Tec! Este projeto teve uma ótima receptividade dos empresários de tecnologia e inovação de Belo Horizonte! O cavalo passou “arreado” para o município e os seus dirigentes políticos, não tiveram a sensibilidade sobre a importância da oportunidade da “geração de empregos”, para a população.

2 – Desenvolvimento econômico – O vitorioso Vetor Norte engloba as seguintes cidades: Confins, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Santa Luzia, São Jose da Lapa, Ribeirão das Neves, Vespasiano, Matosinhos, Capim Branco, Betim (Várzea das Flores), Esmeraldas (parte da Bacia de Ribeirão da Mata), além dos bairros Venda Nova e Pampulha e demais regionais Norte, Nordeste, Noroeste e Leste. Como se constata, o mesmo constitui-se de uma nova realidade de desenvolvimento para a região metropolitana, que poderia crescer num ritmo mais acelerado!

3 – Projetos de obras públicas e inadequado equívoco – Com  a transferência dos voos do Aeroporto da Pampulha,  para o Aeroporto Internacional de Confins em  2005, o Vetor Norte também, foi contemplado com um vasto elenco de projetos de obras públicas: I – Projeto Linha Verde, ligando a capital ao aeroporto de Confins; II – Projeto Construção da Cidade Administrativa; III – Projeto Construção do CTCA – Centro de Tecnologia e Capacitação Aeroespacial de MG; IV – Projeto Expansão do Aeroporto de Confins. Recentemente, com uma “estranha movimentação política”, oriunda propriamente de São Paulo, e ainda, com a aprovação do presidente Michel Temer (MDB), iniciou-se uma equivocada mudança dos voos de Confins para o Aeroporto da Pampulha. Essa mudança prejudicou substancialmente o desenvolvimento econômico desse Vetor, sendo que Confins já recebeu os primeiros impactos, com o aparecimento de sinais de aumento da taxa de desemprego na região! E ainda, a péssima manifestação do BNDS em querer negar o financiamento de R$ 507 milhões já acertados! Com essas turbulências e “solavancos” o desenvolvimento econômico do Vetor Norte parece ter ficado estremecido!

4 – Sono profundo e falta de liderança – Respeitosamente, o Vetor Norte dorme um “sono profundo”! Não se percebe uma movimentação de resgaste desse processo econômico, por parte dos respectivos municípios, com seus dirigentes e respectivas câmaras municipais, associações comerciais, Rotary Clube, Lyons Clube, maçonaria, Sociedade São Vicente de Paula e outros! Na verdade, respeitosamente, o que se vê claramente é uma absurda constatação de “ausência de liderança”!

5 – FASEH – Faculdade da Saúde e Ecologia – Uma luz no túnel – Em 2018, participamos de uma “mesa redonda” Vetor Norte – Alicerce Para o Futuro que foi promovido por essa faculdade e coordenado pelo seu respectivo presidente Ricardo Guimarães. Nesse evento, Guimarães explanou sobre os futuros projetos de expansão da faculdade, a partir de um novo “Polo de Formação Superior”! Também externou a sua preocupação com a atual situação “organizacional e de planejamento” do Vetor Norte, que foi muito bem aceito pelos participantes, convidados e autoridade presentes!

6 – Conclusão Final – Seria ótimo para toda a região, caso a FASEH, através de seu presidente e equipe, viessem a gerir essa “movimentação de integração”, bem como o posterior desenvolvimento de um “Macro Planejamento Estratégico”, para o Vetor Norte.