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Candidatura de Lacerda tem sustentação só no PSB

O ex-prefeito Marcio Lacerda (PSB) continua enfrentando problemas para articular a sua candidatura ao Governo de Minas, por conta da quantidade de nomes dispostos a enfrentar a eleição de 2018. Os seus atuais concorrentes são: o governador Fernando Pimentel (PT), o senador Antonio Anastasia (PSDB), o deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM), o ex-presidente da ALMG, Dinis Pinheiro (Solidariedade) e o empresário Romeu Zema (Partido Novo).

Porém, maio inicia com Lacerda isolado em seu partido, o PSB. Por conta dessa realidade, a formação de uma grande aliança, como se previa, já faz parte do passado.  Aliás, ele está enfrentando uma oposição séria dentro do próprio partido, a reconhecida má vontade do deputado federal Júlio Delgado, líder do PSB no Congresso Nacional.

Positivamente, o pré-candidato tem a seu favor o fato de continuar sendo bem avaliado eleitoralmente nas diferentes regiões do Estado, conforme atesta levantamento quantitativo realizado tanto pela coordenação de campanhas como também por iniciativa de outros participantes da disputa. O nome do socialista não está associado a qualquer denúncia séria e sua passagem pela PBH o projetou como um administrador coerente.

Na prática, existe um entendimento do ex-prefeito da capital com alguns partidos, porém sem definição. Se o pleito fosse realizado este mês, ele poderia contar com as bênçãos apenas da direção do PROS e com um detalhe: neste caso, haveria necessidade de aceitar o nome do deputado Jaime Martins como candidato a vice-governador. O parlamentar é um líder político de reconhecido prestígio no Oeste de Minas.

Mesmo com informações incipientes a respeito do pleito majoritário deste ano, Lacerda tem mantido uma agenda de visitas ao interior e avisa a quem quiser ouvir: sua candidatura ao Palácio da Liberdade é irreversível, acompanhando, de certa forma, a mesma linha defendida pelo seu concorrente Pacheco.

As reclamações dos meio políticos são as de sempre, ou seja, falta aproximação de Lacerda com a bancada de parlamentares, os federais, mas essencialmente, junto aos deputados estaduais. Afinal, são esses quem costumam levar os nomes dos postulantes aos cargos majoritários pelos rincões do Estado, fazendo toda a diferença na contagem final dos votos.