Home > Destaques > Bruno Siqueira confirma pré-candidatura ao Senado

Bruno Siqueira confirma pré-candidatura ao Senado

Com apenas 43 anos e uma carreira consolidada dentro da política mineira, Bruno Siqueira (MDB) confirmou que será pré-candidato ao Senado e aguarda a definição do partido para oficializar o seu nome. “Estamos vivendo em uma realidade que o Estado precisa de mais representatividade na Casa para os próximos anos, além de aumentar a participação das discussões nacionais. Por isso, coloco o meu nome a disposição do MDB para avaliar quem vai representar a legenda nas eleições de 2018”.

O político, que renunciou ao cargo de prefeito em Juiz de Fora, aposta que a sua experiência política consolida a sua posição dentro do partido como um nome forte para concorrer ao cargo. “Tenho três mandatos como vereador, um como deputado estadual e dois como prefeito. Quero trabalhar para fazer a renovação necessária tanto dentro da sigla como na representatividade do Estado em Brasília. Estamos acreditando que, com a força das cidades, prefeituras e cidadãos, podemos colocar as nossas ideias em prática”.

Em relação a concorrência dentro do próprio MBD, no qual cogita-se também o nome do presidente da Assembleia Adalclever Lopes, Siqueira afirma que está tranquilo sobre a indicação do partido e que a decisão será feita de maneira democrática. “Acredito que a disputa não será apenas entre nós dois, mas sim com todos que almejam essa vaga. Ele faz um trabalho dentro da ALMG e eu nas cidades, seja como prefeito ou vice-presidente da Frente Nacional dos Prefeitos”.

Para além da concorrência interna dentro da legenda, o mdebista terá que enfrentar nomes de peso dentro da política estadual, como o da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), senador Aécio Neves (PDSB) e ex-presidente da ALMG Dinis Pinheiro (Solidariedade). “Ainda não há definição oficial sobre isso e seria prematuro avaliar possíveis adversários. Nesse sentido, vamos aguardar quem vai pleitear esse cargo tão importante e, após isso, ponderar os nomes”.

Caso Siqueira não seja preterido para concorrer ao Senado, ele ainda não sabe qual será o seu futuro. “No momento não estou avaliando um plano B. Quero apenas apresentar o meu nome e esperar as convenções. Vamos trabalhar dentro do partido e, qualquer coisa diferente do que esperamos, vai ser definida futuramente”.

Aliança com PT

O MDB mineiro está dividido: alguns membros entendem que o melhor seria que o partido lançasse candidatura própria para o governo do Estado e há aqueles que preferem manter a aliança com o PT. “É normal que haja essa diferença dentro do partido. Porém, notamos que a maioria dos prefeitos preferem a candidatura própria. Vamos continuar com esse debate nos próximos meses para decidir democraticamente o melhor para a legenda”.

Caso o MDB opte por lançar candidatura própria, o mdebista acredita que a sigla possui representantes que podem concorrer ao cargo, mesmo após a saída de nomes importantes, como Rodrigo Pacheco que foi para o Democratas. “Há o deputado Adalclever e o vice-governador Antônio Andrade que são bons nomes”.

Modelo de financiamento

A eleição de 2018 será a segunda na qual empresas privadas são proibidas de contribuir com a campanha dos candidatos. Por isso, os recursos para o pleito deverão ser mais escassos e oriundos do fundo partidário, doações de pessoas físicas ou investimentos próprios. “A campanha de 4 anos atrás foi de exagero econômico e agora teremos algo mais modesto, com discussões de ideias e presença do candidato. Acredito que seja mais democrática e espero que essa mudança traga mais transparência para o processo”.

Sobre a presença do partido nos cargos eletivos, Siqueira afirma que não basta apenas ter representatividade numérica, mas é necessário presença qualificada de parlamentares. “A legenda possui nomes que podem dar continuidade ao trabalho que está sendo feito. Agora, quantidade não é sinônimo de qualidade, afinal não adianta ter um número grande de deputados eleitos se a bancada não é ativa. A importância do MDB no Estado é justamente a qualidade do trabalho que é feito pelos nossos parlamentares e prefeitos”.