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Granbel realiza reunião entre prefeitos e Cemig

A Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel) realizou nova reunião entre os prefeitos e representantes da Cemig. Na pauta do encontro, os funcionários da estatal tentavam sanar as dúvidas dos gestores sobre a transmissão dos ativos para a administração municipal.

O presidente da associação e prefeito de Nova Lima, Vitor Penido (DEM), destaca que, desde que assumiu o comando da entidade, realiza esses momentos para ajudar os gestores na administração do município. “Essas reuniões são importantes, porque levamos os problemas que existem e tentamos achar a melhor solução”.

Desde a publicação da resolução 414 da Aneel em 2010, que definiu que as distribuidoras de energia deveriam passar a administração e expansão da iluminação pública para as prefeituras, as cidades menores estão com dificuldades de manter esse serviço. “Os municípios maiores estão muito bem porque tem uma receita grande da taxa de iluminação pública. Já os menores, como não tem um valor relevante, estão com dificuldade na contratação e gestão do processo”, relata o superintendente de coordenação e representação parlamentar da Cemig, Carlos de Almeida.

Almeida destaca que a reunião tem como objetivo reforçar o encontro realizado há um mês em São José da Lapa. “Na ocasião, fizemos um esclarecimento sobre os gargalos que percebemos nas prefeituras. Além disso, colocamos alguns pontos de atenção e o caminho a seguir. Vamos tentar sanar todas as dúvidas que restaram da reunião anterior. Ademais, a Cemig possui funcionários que estão à disposição da administração municipal e fazem visitas nas cidades sempre que demandados”.

Ele finaliza afirmando que a questão da iluminação pública vai além da estética da cidade. “Quando fala-se desse assunto, também sobressai os temas de segurança pública, educação e transporte”.

Outro ponto de vista
Na opinião de Penido, para o município seria mais vantajoso se esses serviços ainda estivesse sob a administração da Cemig. “São assuntos discutidos no Congresso sem a participação dos representantes municipais. No meu entendimento, tirando como base a minha experiência, eu via que era muito melhor a Cemig fazer essas atividades, até pela questão de custo, que ficava muito mais em conta para os munícipes do que terceirizar da forma como está sendo feito”.