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Quem sabe, sabe

DESIGUALDADE NA POBREZA AUMENTA EM 11 ANOS

A parcela de pobres na população caiu de 33% em 2004 para 16% em 2015, mas, a participação de crianças e adolescentes permanece em torno de 40%. A economista Sonia Rocha, do Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade (IETS), no seu estudo, calculou que a participação da faixa etária de até 14 anos na população recuou de 27,4% em 2004 para 21,2% em 2015. Mesmo assim, a parcela de crianças e adolescentes entre os pobres se manteve praticamente estável: passou de 41,9% para 38,3%. Entre os idosos, o movimento foi inverso. A população de 60 anos ou mais cresceu de 9,6% para 14,3% e, na pobreza, passou de 3,2% para 3,6%.

É O QUE DÁ

E a Reforma da Previdência? Entre os aliados mais chegados de Michel Temer, virou quase um consenso: se passar a mudança das regras de aposentadoria por idade, já está de bom tamanho.

MAIORIA ABSOLUTA 1

De acordo com um levantamento inédito feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, 82,3% dos brasileiros acham que Michel Temer deveria renunciar. A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 29 de maio em 26 estados e mais o Distrito Federal. Foram ouvidas 2.022 pessoas. Apenas 14,4% avaliaram que Temer deve ficar onde está (2,2% não sabem ou não responderam).

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Maioria absoluta 2. Quando se observa a pesquisa pelas regiões do país, verifica-se que o maior percentual de apoio a Temer está no Sul. Lá, 77,9% querem sua renúncia, um resultado melhor do que o do Sudeste (81,2%), Nordeste (85,1%) e Norte/Centro-Oeste (85%).

Não conheço. A mesma pesquisa revela ainda o desconhecimento absoluto do brasileiro diante do ministério de Michel Temer: 86,6% dos entrevistados não sabem o nome de pelo menos dois ministros.

Duradouros. Leandro Daiello, que agora está na mira do novo ministro da justiça, é o segundo mais longevo diretor da história da PF. Está há seis anos e meio no cargo. Perde apenas para o coronel Moacyr Coelho que, nomeados nos estertores do governo Médici, em 1974, ficou no cargo por 11 anos.

Nas alturas. Os irmãos Batista (ou melhor, uma de suas empresas) estão comprando um G650, o jato executivo mais rápido e caro do mundo, que custa em torno de US$ 70 milhões. A aeronave pode levar até dezoito passageiros e tem autonomia de vôo que permite viajar de São Paulo a Nova York sem escalas. O grupo já possui um G550.

Ensaio na floresta. Nascida em Belém, a modelo e apresentadora Carol Ribeiro fará seu primeiro trabalho na Floresta Amazônica. Ela, que já posou para as principais marcas do mercado de moda, embarcou para o ensaio de uma grife conhecida por fotografar campanhas nos lugares mais instigantes do planeta. “É um orgulho fazer este trabalho na Amazônia. Tenho uma relação muito intensa com a natureza”, diz.

Amor por todo lado. (Mais de 20 anos depois de lançar a música “A namorada tem namorada”) sucesso de 1995 que chegou a fazer parte da trilha sonora do filme “Máquina mortífera”, Carlinhos Brown voltará a cantar pela diversidade sexual. O baiano vai lançar, dia 28, “Orgulho de nós dois”. A nova música, segundo ele, “celebra todos os tipos de casais. Tem amor por todo lado. Se a felicidade incomoda, leva ela para o seu lado”. Ele também cantará a música na Parada Gay de Madri, em 2 de julho.

“Dolce Far Niente”. O mineiro Rodrigo Janot deixa o cargo em 17 de setembro – dois dias depois de completar 61 anos. O procurador-geral tem dito a amigos que pretende passar seis meses fora do Brasil e depois se aposentar do MPF.

Gato por canguru. Os cartolas australianos estão fulos com a CBF, segundo a imprensa da terra do canguru. Tite não vai levar Neymar, Marcelo, Daniel Alves nem Miranda para os amistosos contra a Argentina, dias 9 e 13 de junho, em Melbourne. Dizem por lá que o Brasil não honrou o compromisso assinado de levar seu time principal.

A guerra do trânsito. O Brasil deixou de ganhar R$ 146 bilhões, em 2016 (2,4% do PIB), por causa da violência no trânsito – número 32% menor que o de 2015. É o valor que teria sido produzido pelas vítimas que se acidentaram: 33,5 mil morreram e 28 mil ficaram inválidas. O cálculo é do professor Claudio Contador, do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro, da Escola Nacional de Seguros.