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Deputado Fábio Ramalho discute na ALMG assuntos nacionais

 

Acir Antão e Fábio Ramalho (PMDB-MG) (Foto: Guilherme Dardanhan)
Acir Antão e Fábio Ramalho (PMDB-MG) (Foto: Guilherme Dardanhan)

O Centro de Cronistas Políticos e Parlamentares de Minas Gerais (CEPPO) promoveu, semana passada, um encontro com o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) no qual se discutiu sobre diversos assuntos, como a Reforma da Previdência, choque de contas entre os Governos Federal e Estadual, royalties da mineração, recursos para obras no Estado e a ausência de um ministro mineiro.

Fábio Ramalho está em seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados. Ele já foi prefeito do município de Malacacheta, no Vale do Mucuri, entre 1997-2004 e, atualmente, é 1º vice-presidente da Casa.

O bate-papo com o parlamentar, que durou aproximadamente 40 minutos, aconteceu na Sala de Imprensa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e contou com a presença de diversos jornalistas que queriam saber mais sobre os bastidores da política em Brasília. A mesa de debate foi formada pelo deputado Fábio Ramalho, o jornalista Acir Antão, presidente do CEPPO e apresentador na Rádio Itatiaia, e por Sueli Cotta, vice-presidente da associação e editora da revista Viver Brasil.

O primeiro assunto foi a Reforma da Previdência. Ramalho contou que, antes do encontro com os jornalistas, teve uma reunião com os deputados da bancada mineira para discutirem sobre o tema. Segundo o parlamentar, a partir desse debate, eles irão montar uma carta que será entregue ao presidente Michel Temer (PMDB) com alguns quesitos a serem revisados na proposta. “Acredito que a reforma precisa acontecer, mas não da forma como está sendo feita. Precisamos ouvir mais a população”.

Outra questão levantada durante a conversa foi à dívida de Minas Gerais com a União. De acordo com o peemedebista, há conversas entre os representantes dos poderes Estadual e Federal para que haja uma melhor forma de acabar com esse rombo nas contas mineiras. “Temos que deixar claro que não haverá privatização de nenhuma estatal, como Cemig e Copasa. Pimentel (PT) deve negociar outros ativos. A nossa situação é bem diferente do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul”.

Ramalho também contou que irá se reunir com a bancada do Pará para fazer um conjunto de reivindicações em relação aos royalties da mineração. “Minas Gerais recebeu apenas 1% desse valor. É uma causa urgente e que vamos resolver o mais rápido possível”.

O parlamentar disse ainda que a bancada mineira está na luta por mais recursos para as rodovias do Estado. “Estive com o presidente e disse que só votaremos a favor das contas do Governo Federal caso ele libere verba para a BR-381. Nós, de Minas, temos a segunda maior bancada, por isso, vamos mostrar que o nosso Estado é forte e trazer mais investimentos”.

Para o deputado, seria importante a presença de um mineiro no primeiro escalão do Governo Federal, pois essa pessoa conseguiria mais atenção para as demandas do Estado. “Minas, desde que começou o Império, tinha um ministro. É importante ter uma pessoa na mesa de decisão. Não coloquei nenhum nome para o presidente, mas sei que temos milhões de mineiros capacitados para ajudar qualquer Governo”.