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Penido é eleito presidente da Granbel

O prefeito de Nova Lima, Vitor Penido (DEM), foi eleito presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel). A eleição foi realizada no dia 15 de fevereiro e não houve chapa concorrente. Penido irá administrar a associação no biênio de 2017/2018. Segundo o presidente que deixa o cargo, Carlos Murta (PMDB), ex-prefeito de Vespasiano, o processo eleitoral transcorreu em perfeita harmonia.

Além de ser eleito como presidente da Granbel, Penido também irá dirigir a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig) – que tem o objetivo de representar as cidades que desenvolvem atividade mineral junto aos poderes públicos. Outra entidade que o prefeito irá gerir é o Consórcio Intermunicipal Aliança para a Saúde (CIAS) – a eleição ocorreu no dia 31 de janeiro e seu mandato será de 2017/2018.

É a 4° vez que Penido é eleito presidente da Granbel. Após a eleição ele agradeceu o apoio e confiança demonstrado pelos colegas prefeitos RMBH.

Um dos pontos mais importantes da sua proposta de trabalho é estreitar os laços com todas as autoridades estaduais e federais, a fim de promover uma participação efetiva dos prefeitos em mobilizações nacionais e regionais em defesa dos municípios.

União em prol dos municípios

Penido ressalta que gerir essas três importantes instituições, é praticamente uma continuidade do seu trabalho como prefeito de Nova Lima. “A minha primeira preocupação é formar uma boa equipe, contudo, já temos ótimas pessoas nas entidades, como na Granbel que tem uma equipe muito atuante e qualificada. E na Amig, por eu ter sido fundador, ocorre a mesma coisa. Agora, o nosso foco é conseguir junto a aprovação da alíquota de 2% para 4%”, conta.

Para ele não haverá problemas em conciliar a gestão das associações. “Como tenho que vir até Belo Horizonte para resolver questões da prefeitura, estarei nas associações olhando as questões de Nova Lima e todos os municípios da mesma forma que tenho a obrigação de defender”.

Em relação ao CIAS, Penido destaca que depende do apoio do estado para fazer o consorcio funcionar. “Sem a participação do governo do Estado fica inviável, e eu não sou de participar de instituições para ter título, quero mostrar resultados e trabalhar”.

Ele conta que o consórcio atua em mais de 100 municípios e a maioria não está participando devido à falta de atuação nos últimos anos. “Faltou apoio do governo e projetos. Teremos que começar do zero. Mas espero contar com a participação de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Pedro Leopoldo etc. Com a participação desses municípios acredito que dá para fazer um bom trabalho, principalmente, para as pessoas mais carentes”, salienta.

Gestão eficiente

O primeiro passo de Penido na Granbel é reforçar ainda mais a união dos municípios. “Vamos ouvir cada município e trazer a discussão para dentro da associação. Outro ponto é a aproximação dos parlamentares, pois sentimos um distanciamento durante o período da gestão, pois alguns só nos procuram seis meses antes das eleições. Por isso, quero que tanto os prefeitos, quanto a população, sejam conscientes ao votar. Que votem naqueles que realmente trabalhem pela região e o bem-estar do cidadão”.

Outro assunto abordado pelo presidente é a gestão dos municípios, pois a intenção é capacitar e ajudar as cidades, principalmente, as mais novas, para que a administração da cidade seja produtiva com seus próprios recursos. “Tenho criticado muito e falado que um percentual de prefeitos, ficam correndo em Brasília, para pedir apoio e emendas. Na verdade eles esquecem ou não tem o conhecimento que se ele não fizer o dever de casa, ou seja, o enxugamento da máquina pública e um trabalho que seja voltado para as prioridades, não adianta. Como sempre, falo da minha cidade, Nova Lima, que tem uma das maior receitas e, hoje, é uma cidade que não tem condição de fazer nenhum investimento, devido a irresponsabilidade, má administração e despreparo. Nova Lima é um péssimo exemplo de gestão pública nos últimos 12 anos. Não quero que os colegas passem por isso”, conclui.